Um tiroteio no Mercy Hospital, em Chicago, nos Estados Unidos da América, provocou esta segunda-feira três mortos. O atacante, que também morreu no incidente, terá abordado uma mulher no parque de estacionamento, com quem teria tido uma relação no passado, o que levou uma amiga a intervir. Quando revelou que estava armado, a amiga terá fugido e chamado a polícia. O homem terá disparado sobre a polícia assim que os agentes chegaram ao local e fugiu para o hospital.

A mulher com quem o atacante terá tido uma relação amorosa e que foi abordada em primeiro lugar foi alvejada ainda no parque de estacionamento e terá falecido no ataque. Antes de morrer, o atacante fez ainda mais dois mortos. Um deles um dos agentes que respondeu ao incidente e uma farmacêutica, confirmou o presidente da Câmara de Chicago, Rahm Emmanuel.

James Gray, uma testemunha, contou ao canal de televisão estatal ABC 7 que viu uma mulher a ser alvejada à queima roupa perto do hospital. Esta estava a conversar com um homem quando um indivíduo, chegando perto do casal, terá pegado numa arma e disparado. “Assim que entrou [no Mercy Hospital] começou a disparar de forma aleatória. Parecia que ele estava a acertar em pessoas ao calhas”, disse, citado pela NBC Chicago.

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Os primeiros tiros terão sido disparados por volta das 15h (21h em Lisboa), no parque de estacionamento do hospital, assim que a polícia chegou ao local do incidente. O homem terá disparado sobre os carros da polícia e fugido para o hospital. Uma segunda vítima terá sido alvejada no elevado do hospital, localizado na zona sul de Chicago, uma das mais violentas da cidade. O edifício foi parcialmente evacuado.

Duas vítimas já foram identificadas como Tamara O’Neal, a médica com quem o atacante teria tido uma relação amorosa, e Samuel Jimenez, o agente que morreu depois de chegar ao local. Um outro polícia terá sido atingido, mas a bala terá sido atingido a sua arma e não provocou qualquer ferimento.