O comité sindical das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) quer impedir que a companhia Ethiopian Airlines passe a ter uma subsidiária a fazer voos domésticos no país lusófono, anunciou esta sexta-feira em comunicado.

“Os trabalhadores da LAM pedem a quem de direito que reponha a legalidade e tome medidas no sentido de que sejam salvaguardados os interesses nacionais”, lê-se no documento, publicado no jornal Notícias desta sexta-feira.

Segundo o comité sindical “a Ethiopian Airlines não pretende servir os objetivos da economia nacional moçambicana”, mas sim, “alimentar e robustecer a economia etíope, através de um plano de expansão predatória”.

Até 2017, só a LAM podia fazer voos domésticos, mas uma alteração à lei passou a permitir a entrada de outros operadores, o primeiro dos quais foi a Fastjet, que desde há um ano faz voos entre Maputo e algumas capitais provinciais.

A Ethiopian Airlines anunciou para breve a entrada em atividade em Moçambique.

O comité sindical refere que a LAM deve ser preservada e defendida e nota que a nova gestão, empossada em julho, “está a dar sinais de melhoria na operação da empresa”, até então prejudicada por atrasos e falhas nos voos.

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