Sérgio Conceição venceu Silas e o FC Porto venceu o Belenenses SAD no jogo deste sábado: os dragões bateram a equipa do Restelo com golos de Soares e Otávio e carimbaram a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal, ao lado dos já apurados Benfica, Sporting e Desp. Aves. Mas o treinador azul e branco não foi o único Conceição a celebrar. Rodrigo Conceição, o filho mais velho de Sérgio, bisou na vitória do Benfica frente ao Vitória Guimarães na Liga Revelação e foi o melhor jogador em campo. Em dia de vitória no Dragão, o treinador do FC Porto comemorava também os dois golos do filho com a camisola do Benfica.

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Na flash interview já após o apito final de Nuno Almeida, Sérgio Conceição estava satisfeito com a vitória frente a “um adversário sempre difícil”. Ainda assim, o treinador azul e branco disse não perceber porque é que “outro jogo” é que foi apontado nas capas da imprensa escrita como “o jogo grande da Taça”, numa referência ao encontro entre o Sporting e o Lusitano Vildemoinhos. “Acho que fizemos um bom jogo. Criámos várias situações, condicionámos o Belenenses naquilo que gosta e sabe fazer. Os jogadores estão de parabéns, era uma eliminatória importante. Não fez tanto destaque na imprensa escrita, parecia que o jogo grande da Taça era outro, mas fica aqui o registo de um jogo acima da média”, atirou Conceição, que reafirmou que a prioridade do FC Porto são as três competições internas.

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Sérgio Conceição dedicou ainda muito tempo da entrevista pós-jogo ao estado do relvado do Estádio do Dragão que, na opinião do técnico azul e branco, “não está fácil”. “Tenho de falar com as pessoas que tratam do relvado. Na segunda parte ficou muito pesado, muito difícil de circular a bola e para nós, que jogamos no meio-campo do adversário, precisamos do relvado em condições para os movimentos e para circular a bola. Precisamos de um relvado que nos dê condições. Somos o FC Porto e eu lembro-me que o melhor relvado que apanhei na vida, enquanto jogador, era no Estádio das Antas. Chovesse o que chovesse, estava sempre impecável”, afirmou o treinador.

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Quanto às alterações que fez ao onze inicial – deixou Brahimi, Marega e Danilo no banco e colocou Adrián López, André Pereira e Herrera em dupla com Óliver –, Sérgio Conceição lembrou que este jogo foi preparado durante uma pausa para compromissos das seleções nacionais e garantiu que escolheu “o melhor onze para defrontar o Belenenses” e que não se tratou de qualquer poupança: numa altura em que o FC Porto inicia uma série de oito jogos em 35 dias. “Não poupo nada, nem dinheiro poupo, sou um mãos abertas. Para mim o mais importante era ter os jogadores que trabalharam comigo nestes 15 dias e que tinham preparado o jogo”, afirmou o técnico azul e branco.