Depois das declarações de Bruno de Carvalho no interrogatório judicial no caso das agressões da Academia, onde explicou em parte das mais de duas horas esclarecimentos ao juiz Carlos Delca que o portão das instalações estava aberto na altura do ataque a pedido dos jornalistas presentes no local, os profissionais que estiveram nesse dia em Alcochete desmentiram este sábado, em comunicado, que alguma vez tenham solicitado aquilo que foi referido pelo antigo líder leonino.

“Em face das declarações ontem [sexta-feira] conhecidas do senhor ex-presidente do Sporting Clube de Portugal, os jornalistas/profissionais em serviço no local do incidente na Academia Sporting no passado dia 15 de maio de 2018, e cujas identidades podem ser verificadas pelas entidades judiciais competentes, vêm por este meio e publicamente desmentir liminarmente as mesmas”, começa por destacar a missiva enviadas às redações.

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“Em momento algum foi manifestado qualquer pedido com vista a que o portão das instalações não fosse encerrado, o qual de resto já se encontrava aberto antes do incidente, tendo somente alguns dos jornalistas/profissionais em causa – em particular das televisões e pela sua exposição – decidido “abrigar-se” junto da entrada do lado de dentro assim que se aperceberam da ameaça iminente”, explica o comunicado a esse propósito.

“O portão não é fechado porque os senhores jornalistas pediram por amor de Deus ao senhor para não fechar para eles passarem para dentro. Moral da história: quando o senhor queria fechar, já não dava para fechar”, tinha referido Bruno de Carvalho no interrogatório judicial que foi divulgado em parte pelo Sexta às 9 da RTP.

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