Histórico de atualizações
  • E é por aqui que encerramos este liveblogue, na certeza de voltarmos ao tema dos coletes amarelos em momento oportuno. Obrigado por nos ter acompanhado!

  • Primeiro-ministro: "Precisamos de voltar a recuperar a unidade nacional"

    Na conferência de imprensa desta tarde, o primeiro-ministro, Édouard Philippe, foi o mais alto responsável político de França a falar. O tom foi de retorno à normalidade. “Precisamos de voltar a recuperar a unidade nacional para o diálogo, para o trabalho, para o encontro”, declarou o chefe do Governo. “O diálogo começou.”

    Além disso, anunciou que o governo vai tomar medidas decorrentes das manifestações e reivindicações dos coletes amarelos — e quem as vai anunciar é o próprio Presidente, Emmanuel Macron. “O Presidente da República vai falar. Vai propor medidas que vão contribuir para o diálogo e que permitirão, assim espero, que a nação francesa se encontre e esteja à altura dos desafios que existem e que vão continuar a surgir nos próximos anos”, disse.

    (com Lusa)

  • Número de feridos e detenções sobe e ministro alerta para tendência de aumento

    Terminou agora a conferência de imprensa com o ministro do Interior, Cristophe Castaner, e o primeiro-ministro, Édouard Philippe. Ambos falaram de forma a denunciar a violência e também a enaltecer o trabalho as autoridades ao longo deste dia.

    Além disso, divulgaram novos números.

    • 125 mil manifestantes em toda a França, entre os quais 10 mil que estiveram em Paris
    • 1385 identificados pelas autoridades e 974 detidos
    • 118 feridos, entre os quais estão 17 membros das autoridades

    O ministro do Interior refere ainda que “estes números devem aumentar”.

  • Presidente da câmara de Paris: "Mais uma vez... isto é deplorável"

    A presidente da câmara de Paris, a socialista Anne Hidalgo, condenou as manifestações desta tarde, sobretudo os seus estragos. “Hoje, estou ao lado dos parisienses que viveram ao longo do dia cenas de caos. Dezenas de comerciantes foram vítimas de arruaceiros em vários bairros. Mais uma vez… isto é deplorável”, escreveu no Twitter.

  • Jean-Luc Mélénchon fala em "revolução popular"

    Enquanto isso, hoje está também a decorrer a convenção do França Insubmissa, movimento político de extrema-esquerda liderada pelo ex-candidato presidencial Jean-Luc Mélénchon.

    Sobre os coletes amarelos, Jean-Luc Mélénchon refere que existe uma “revolução popular”. Ainda assim, disse: “Dou-vos um conselho: mantenham-se calmo. Os insubmissos são, por filosofia pessoal, pessoas que são de filosofia não violenta. Consideram que a não violência é a via de uma nova forma de organização entre os seres humanos.”

  • Número de detidos sobe

    Entretanto, já se sabe que o número de detidos subiu para 724 — a última atualização dava conta de 673.

  • Três feridos detidos pelos bombeiros

    Enquanto isso, há três feridos com detidos pelos bombeiros no 17º arrondissement de Paris. A informação é do Pierre Bouvier, jornalista do Le Monde, que explica que as lesões foram causadas por bastonadas na cabeça.

  • Marine Le Pen: "O que é que Macron vi inventar para não responder" aos coletes amarelos?

    Marine Le Pen voltou a falar sobre este tema. A líder da União Nacional (partido de extrema-direita anteriormente conhecido como Frente Nacional e que foi rebaptizado em março) escreveu no Twitter que “uma vez mais, a mobilização dos coletes amarelos foi enorme em toda a França e foi maioritariamente pacífica”.

    Depois, deixou também uma mensagem ao Presidente francês, Emmanuel Macron: “O que é que o Presidente ainda pode inventar para não responder às reivindicações desesparadas dos franceses?”.

  • Saem os manifestantes, chegam os "vândalos"

    Depois de um período de relativa acalmia — a polícia continuou a identificar pessoas na rua e a fazer revistas aleatórias mas a tensão nas ruas de Paris baixou de nível —, com o cair da noite teme-se que entrem em cena os elementos mais violentos.

    O Le Monde diz que outro tipo de manifestantes começam a concentrar-se na avenida Malesherbes. De olhos postos num grupo de manifestantes que é reprimido pela polícia com gás lacrimogéneo e jatos de água, um jovem manifestante comenta ao Le Monde: “Sentimos que isso começa a acontecer. Os manifestantes saem por um lado e os vândalos entram por outro.”

  • 55 feridos e mais de 670 detidos em Paris no protesto dos "coletes amarelos"

    Novo balanço revisto em alta do número de feridos e de detidos devido à manifestação dos “coletes amarelos” em Paris. Pelo menos 55 pessoas (3 delas polícias) ficaram feridas nos confrontos. Mais de 670 foram detidas para identificação, das quais 551 ficaram sob custódia das autoridades.

  • Dois fotógrafos atingidos com projéteis de borracha

    Dois fotógrafos do jornal Le Parisien estão entre as várias pessoas atingidas, este sábado de manhã, pelos projéteis de borracha lançados pela polícia anti-motim para dispersar manifestantes que participam no protesto dos coletes amarelos.

    A informação foi confirmada pela própria publicação, através da conta Twitter.

    Um dos fotógrafos foi levado para o hospital depois de ter perdido os sentidos ao ser atingido no pescoço por um dos projéteis. De acordo com o Guardian, o elemento da polícia que atingiu esse fotógrafo pediu desculpas, justificando que estava a “apontar a outras pessoas”.

  • Polícia de Paris fala em 615 detidos e 508 pessoas sob custódia das autoridades

    Prefeitura da Polícia de Paris dá conta de pelo menos 615 detidos nas manifestações de “coletes amarelos” na capital francesa. Destes, 508 ficaram sob custódia das autoridades, para interrogatório posterior. Parte dos milhares de manifestantes dispersou dos Campos Elísios para outros bairros de Paris onde, agora, vão surgindo pequenos focos de distúrbios, com carros tombados e incendiados, bem como estragos na via pública. As imagens captadas pelo jornal espanhol El País mostram algumas ruas parisienses sob uma camada de fumo negro (proveniente dos carros queimados), enquanto se ouvem sirenes de alarme.

  • Mais de 700 detidos nos protestos em França, meia centena só em Paris

    Cerca de 31.000 “coletes amarelos” manifestavam-se hoje a meio do dia em toda a França no quarto grande dia de protestos, que já levaram a mais de 700 detenções, 575 das quais em Paris, segundo o governo.

    “A nível nacional, incluindo os parisienses, temos mais de 700 detenções para uma participação no movimento a meio do dia que é de 31.000 pessoas no território nacional, dos quais 8.000 em Paris”, indicou o secretário de Estado do Interior, Laurent Nuñez, ao canal televisivo France 2. Os números são sensivelmente semelhantes aos do último sábado.

    Os confrontos regressaram hoje de manhã às ruas de Paris, com a polícia reagir rapidamente contra os manifestantes, nomeadamente com gás lacrimogéneo e canhões de água. A atuação policial parece revelar as ordens que os agentes receberam no sentido de evitar as cenas de guerrilha urbana registadas no passado fim-de-semana.

    Houve um reforço policial significativo antecipando os protestos de hoje e antes do início da manifestação em Paris, a polícia já tinha detido centenas de pessoas.

    Temendo a repetição dos tumultos na capital francesa, foram também reforçados os controlos nas estações e realizadas buscas sistemáticas junto aos locais de concentração. Nas ruas do centro de Paris os comerciantes fecharam as lojas e desapareceu quase todo o mobiliário urbano, para que não possa ser usado como arma pelos manifestantes.

    Agência Lusa

  • Mais carros danificados por elementos que envergam um colete amarelo, nas ruas de Paris.

  • Protestos de Paris fazem 30 feridos, três dos quais são elementos da polícia

    As manifestações de Paris já fizeram 30 feridos. O balanço, ainda provisório, foi feito pela polícia da capital, que inclui três elementos das forças de segurança entre os feridos.

    Não é feita qualquer referência à gravidade dos ferimentos, quer dos manifestantes quer dos elementos da polícia.

  • Manifestantes deixam rasto de destruição

    A polícia fez revistas a muitas das pessoas que se apresentaram no local para onde estava marcado o início do protesto deste sábado, junto ao Arco do Triunfo. Mas isso não impediu que os manifestantes usassem outros meios para provocar danos junto das forças de segurança.

    Neste caso, captado pela reportagem do El País, os manifestantes levantaram as pedras de uma calçada.

    Mais à frente, os bombeiros foram chamados para apagar as chamas que consumiam um carro estacionado num dos pontos por onde passaram manifestantes que deixaram os Campos Elísios em direção a outros pontos da cidade.

  • Equipamentos incendiados nas ruas de Paris

    Mais equipamentos vão sendo incendiados nas ruas de Paris, num momento em que já passaram cerca de sete horas desde que os primeiros manifestantes começaram a reunir-se junto ao Arco do Triunfo.

  • Feridos transportados para fora do local da manifestação

    Vários manifestantes feridos estão a ser transportados em braços para as ruas perpendiculares à Avenida dos Campos Elísios, onde milhares de coletes amarelos ainda estão concentrados.

    Não é claro de que forma ficaram feridos, mas as imagens que chegam da cidade francesa mostram pessoas a deixar a avenida a coxear, apoiadas nos ombros de outros manifestantes, e em pleno menos um caso um manifestante teve de ser transportado em braços por quatro pessoas, depois de ser assistido em plena avenida dos Campos Elísios a um ferimento na cabeça.

  • Elementos presentes na manifestação incendeiam motos

    Elementos presentes nos protestos atearam fogo a um conjunto de motos estacionadasnas redondezas dos Campos Elísios. A informação é avançada pela repórter do El País que acompanha a manifestação dos coletes amarelos na capital francesa.

    Mas os danos poderão não ter sido provocados por coletes amarelos.

    A repórter do diário espanhol relata o protesto que manifestantes ensaiaram contra o grupo que ateou fogo às motas. E cita uma mulher que se questiona sobre a motivação para que o grupo de jovens que ateou fogo à mota envergue o colete amarelo. “Não percebo porque usam coletes, eles não são coletes amarelos”, garante.

  • A polícia anti-motim está a disparar projéteis de borracha contra os fotógrafos que fazem a cobertura na manifestação dos “coletes amarelos” nos Campos Elísios, noticiou o jornal Le Monde. O diário parisiense indica mesmo que os polícias estão a atirar “à altura da cabeça”. Um grupo de fotojornalistas, de joelhos para se proteger e “claramente identificado” como sendo da imprensa, foi visado pelos disparos, salienta o diário. Um fotógrafo freelancer foi atingido num ombro e outro numa virilha.

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