Durante o início da época natalícia, é habitual ver veículos, de todos as formas e tipos, transportando as tradicionais árvores de Natal naturais. Apesar de haver alternativas artificiais, continua a existir quem prefira as naturais, o que implica comprá-las e, depois, transportá-las para casa. O que é mais complicado do que possa parecer.

Quem se satisfaça com um pinheiro com menos de dois metros, ainda pode ter veleidades em enfiá-lo dentro de uma bagageira mais generosa, de uma grande carrinha ou um furgão, podendo sempre pensar, como alternativa, em prendê-lo sobre o tejadilho. Porém, convém ter presente que os pinheiros são mais flexíveis do que parecem, especialmente sobre acção do vento, pelo que com o incremento da velocidade tendem a abanar e bater na carroçaria ou, pura e simplesmente, deslocar-se arranhando a pintura. O truque é amarrá-los bem e de forma tão tensionada que os seus movimentos, fruto da velocidade ou irregularidades do piso, estejam fortemente condicionados.

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Outra particularidade das árvores naturais é largarem seiva, com destaque para zona do corte, mas não só. E a seiva, uma espécie de resina, não sai da pintura facilmente, sobretudo sem deixar marcas, pelo que convém proteger devidamente o habitáculo, ou o tejadilho, onde quer que tenha decidido carregar a árvore.

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Sabe o que acontece a um pinheiro a 280 km/? Veja!

Curiosamente, se os veículos de maiores dimensões são os preferidos para transportar o pinheiro natalício, há quem tenha de o deslocar com o automóvel que tem mais ‘à mão’. E é surpreendente o que é possível alojar “dentro” de um descapotável. Mas há também quem prefira os coupés desportivos de dois lugares, ainda que nestes casos seja melhor repensar o tamanho do pinheiro, sobretudo porque a polícia não aprecia que a árvore extravase as dimensões do veículo, tendendo multar qualquer excesso de optimismo. Veja aqui alguns casos que correram mal, bem como as dificuldades em lidar com árvores de Natal de dimensões king size.