O surto de ébola registado no nordeste República Democrática do Congo já causou a morte a 283 pessoas, o que faz desta a epidemia mais mortífera da história do país, de acordo com o Ministério da Saúde congolês.

Segundo um relatório divulgado na noite de domingo, 235 mortes foram confirmadas em testes de laboratório e as restantes 48 “são prováveis”, tendo sido contabilizados 494 casos, dos quais 446 estão confirmados.

Este surto excede aquele que era considerado, até agora, o mais mortífero na história do país, que ocorreu na aldeia de Yambuku, em agosto de 1976, considerado o primeiro surto de ébola registado em todo o mundo.

Em 29 de novembro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o surto de ébola na República Democrática do Congo é o segundo maior da história, logo depois do surto na África Ocidental, que matou milhares de pessoas há alguns anos.

A epidemia do vírus ébola no país africano foi declarada a 1 de agosto deste ano, em Mangina, nas províncias de Kivu Norte e Ituri. O vírus alastrou já até perto da fronteira com o Uganda, país que, como prevenção, realizou um programa de vacinação de funcionários na fronteira com a República Democrática do Congo, atravessada diariamente por centenas de pessoas, num trânsito normal.

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