Os fluxos do comércio internacional continuam a crescer no mundo. A UE-28, a China e os Estados Unidos da América (EUA) são os três maiores intervenientes globais no comércio internacional desde 2004, quando a China ultrapassou o Japão, segundo o Eurostat (gabinete de estatísticas da União Europeia).

Portugal também ocupa o seu espaço, e as exportações têm sido um dos grandes motores da economia portuguesa, continuando a acelerar e a aumentar o peso no Produto Interno Bruto (PIB). Os números indicam que no 2.º trimestre de 2018, o crescimento do PIB reacelerou com as exportações e investimentos a contribuírem com 4,4 pp, indica o departamento de pesquisa económica do Santander em Portugal.

Atualmente, o valor acrescentado das exportações dos produtos ou serviços é muito mais elevado do que antes da crise de 2008. As empresas não só estão aptas a exportar mais quantidade, como cobram preços mais elevados. Mas para que a internacionalização seja um êxito, é necessário contar com parceiros de confiança.

É por isso que o Santander aposta na credibilidade e solidez financeira junto dos mercados internacionais. Uma transação de comércio internacional, por mais simples que pareça, nunca está concluída até que o importador receba a mercadoria e o exportador receba o seu pagamento. O crescimento acentuado do comércio mundial apresenta novos desafios para as opções de trade finance, que ficaram ainda mais complexas devido ao terreno conquistado pelos países da chamada economia emergente.

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O Santander está a dar cartas nesta área. A prova é a sua eleição como o Melhor Banco de Trade Finance – pelo segundo ano consecutivo –, uma escolha da revista norte-americana Global Finance. No âmbito dos World’s Best Trade Finance Providers, que distingue todos os anos as instituições bancárias mais bem posicionadas para apoiar as empresas nas suas exportações, o Santander foi reconhecido pelo bom desempenho, apresentando como trunfo a qualidade da rede de conexões com bancos parceiros nas várias geografias mundiais.

Um parceiro com quem contar para a expansão internacional

Com uma presença verdadeiramente multinacional, o Santander mantém o compromisso de apoiar os clientes empresariais nos processos de expansão internacional, contando com o saber de uma equipa especializada em trade finance em Portuugal 2018. Os especialistas têm como missão converter oportunidades de exportação em vendas efetivas para que as empresas portuguesas possam receber atempadamente pelas suas vendas no estrangeiro, gerindo de forma eficiente os riscos associados a fazer negócios internacionais.

E quais são esses riscos? Existe, por exemplo, o risco de não pagamento ou pagamento tardio por parte dos compradores estrangeiros, além de riscos políticos, comerciais e influências culturais, entre outros.

Como mitigar riscos nas transações internacionais

Para mitigar os riscos no que concerne às transações internacionais, é essencial selecionar o meio de pagamento/recebimento mais adequado. Mas neste ponto, importadores e exportadores têm interesses divergentes. “O importador quer pagar o mais tarde possível, e o exportador quer receber o mais cedo possível. O importador quer receber a mercadoria, e o exportador, os fundos. Existem produtos financeiros que equilibram de alguma forma esta relação entre importador e exportador”, explica Teresa Carvalho, diretora de Negócio Internacional do Santander Portugal.

Existem diferentes métodos de pagamento:

1. Pagamento após receção da mercadoria/serviço
É o método de pagamento mais seguro para o importador e que comporta um risco mais elevado para o exportador, na medida em que este não dispõe de nenhuma proteção caso o pagamento não seja efetuado. O também denominado open account pressupõe um elevado grau de confiança entre as partes e, neste caso, a intervenção do banco limita-se ao cumprimento de instruções para que o pagamento se processe.

2. Cobrança documentária
A cobrança documentária é a entrega de documentos contra pagamento, também conhecida pelo nome em inglês Cash Against Documents. Este produto é utilizado quando já existe alguma confiança entre as partes. Neste caso, o banco não garante o pagamento, mas remete a documentação que concede a posse da mercadoria a um seu correspondente (banco responsável pela cobrança). “É mais seguro do que uma simples transferência. Os documentos, ao entrarem nos circuitos bancários e não irem diretamente para o importador, só serão entregues quando este autorizar que se debite a conta”, sublinha Teresa Carvalho. Embora se possa considerar como mais elevado o risco assumido pelo exportador, existe algum equilíbrio, na medida em que o exportador mantém a posse da mercadoria até à entrega dos documentos e o importador não tem de fazer o pagamento antes do transporte.

3. Crédito documentário
Este é o instrumento mais seguro para salvaguardar os interesses dos operadores do comércio internacional. O crédito documentário representa o compromisso de um banco, por conta e ordem de um cliente, de proceder a um pagamento contra a apresentação de documentos específicos sobre as caraterísticas, qualidade e transporte de uma dada mercadoria. “Se quisermos falar de uma garantia de pagamento, podemos falar do crédito documentário de exportação, um meio de pagamento adequado, quando existe risco político de determinado país ou risco comercial do importador”, explica a diretora de Negócio Internacional do Santander Portugal. “É utilizado para países de risco, em que, por exemplo, existe dificuldade em saída de divisas do país, mas adequa-se também a casos em que existe menos confiança entre as partes. Na região asiática, é muito utilizado”, refere. O crédito documentário dá garantias ao exportador, mas o importador também vê o seu poder negocial reforçado. Os documentos associados ao crédito documentário, emitidos por entidades independentes, asseguram igualmente ao importador que a mercadoria chegará nas condições pretendidas.

4. Pagamento antecipado
Para o exportador, o pagamento antecipado significa uma quase ausência de risco. “Quando sou um exportador o que posso fazer? Antes de vender a minha mercadoria, posso receber um pagamento antecipado, situação ideal, mas pouco comum em Portugal”, sublinha a especialista Teresa Carvalho. Ao contrário, o importador corre todos os riscos, incluindo o da mercadoria não ser, pura e simplesmente, fornecida com o consequente impacto ao nível económico e financeiro.

Santander no negócio internacional

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O Santander, um dos maiores bancos do mundo em termos de capitalização bolsista, marca presença em 10 mercados principais, na Europa e América, onde ocupa posições de liderança e detém elevadas quotas de mercado, com mais de 13.000 agências e 142 milhões de clientes. É também o banco líder no financiamento ao consumo na Europa, tendo negócio em 15 países.

O recurso ao pagamento antecipado pode verificar-se em situações de escasso poder negocial do comprador. “É um método que não aconselho, a não ser que as relações sejam de muita confiança”, acrescenta. Como facilitador do comércio internacional, o Santander apresenta também várias soluções de financiamento, tendo sempre como prioridade agilizar operações financeiras adequadas a cada exportação, tanto nas geografias tradicionais do comércio externo português como em novas regiões em que as empresas portuguesas vão gradualmente apostando. Com um network eficiente, as operações financeiras tornam-se mais fáceis, com menos custos, menos riscos e com prazo de execução mais reduzido. Quando as PME estão a dar os primeiros passos nas exportações, a presença de um banco de confiança pode fazer toda a diferença. Na área do comércio internacional o conhecimento é imprescindível. “Os empresários devem compreender os produtos, a mecânica, a cultura de cada um dos países e toda a panóplia de instrumentos financeiros”, alerta a diretora de Negócio Internacional.