Portugal entregou esta quinta-feira à Holanda a presidência da Força de Gendarmeria Europeia (Eurogendfor), uma força multinacional de polícia militarizada constituída por efetivos de forças de segurança com estatuto militar de sete países.

Portugal assumiu a presidência da Eurogendfor durante um ano, através da Guarda Nacional Republicana (GNR), e passou agora o testemunho à congénere holandesa Royal Netherlands Marechaussee (RNM), por igual período, numa cerimónia que decorreu em Sintra, distrito de Lisboa, e contou com a presença do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

A Eurogendfor, que tem presidências rotativas com duração de um ano, integra atualmente nove países, sendo que Portugal, Espanha, França, Itália, Holanda, Roménia e Polónia têm estatuto de membros, a Lituânia de parceiro e a Turquia de observador.

Esta força tem como objetivo melhorar a capacidade para conduzir operações de gestão civil de crises em áreas vulneráveis, tendo já atuado em cenários como a Bósnia, o Haiti, a Líbia, o Mali e a República Centro Africana.

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Em jeito de balanço, Eduardo Cabrita sublinhou esta quinta-feira que Portugal, enquanto país fundador desta força, assumiu o compromisso de a desenvolver e consolidar.

“Ao longo deste ano demos [Governo] pleno apoio à GNR. Esta é uma força que está ao serviço dos valores europeus e para Portugal a segurança é um elemento essencial”, afirmou o ministro.

O comandante da RNM, Harry van den Brink, afirmou que a presidência holandesa pretende continuar “no mesmo caminho” da portuguesa, “reforçando a colaboração entre todas as forças”.

“Quero agradecer a Portugal por ter organizado este encontro. Agradecer pelos esforços que foram feitos e pelos passos que foram dados. Nunca paramos de aprender”, sublinhou o general holandês.