A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai adotar “um dispositivo de segurança adequado” para garantir a segurança durante os protestos agendados para sexta-feira sob o tema “Vamos parar Portugal como forma de protesto” — inspirados no movimento dos “coletes amarelos” em França.

Num comunicado enviado aos meios de comunicação social, a PSP explica que tomará medidas adequadas “a cada uma das ações que venham a decorrer na sua área de responsabilidade territorial, por forma a que o direito de manifestação seja exercido de forma livre e segura”.

A polícia lembra ainda que, “nos termos da lei, as entidades ou cidadãos que pretendam realizar reuniões, comícios, manifestações ou desfiles em lugares públicos ou abertos ao público devem comunicar essa intenção, por escrito e com a antecedência mínima de dois dias úteis, ao presidente da câmara municipal do município onde as ações venham a ter lugar”.

O objetivo da polícia é garantir que os promotores das ações efetuam “atempadamente as comunicações referidas, para que, como é procedimento normal, se possa realizar reunião prévia com as autoridades policiais locais, de forma a que o direito de manifestação seja exercido de forma livre e segura”. E apela a que as manifestações se façam “de forma pacífica e em respeito pela Lei”, pedem em comunicado.

O protesto está a ser organizado a partir da rede social Facebook, num grupo intitulado “Vamos parar Portugal como forma de protesto” que anuncia ao que vem. As palavras de ordem “revolta nacional” sobre uma fotografia do protesto dos coletes amarelos em França dão o mote para um protesto que pretende fechar as principais ligações rodoviárias do país.

Apesar da inspiração no movimento francês — que luta pela descida dos impostos sobre os combustíveis, a que se juntaram outras reivindicações —, este grupo nacional tem um objetivo mais abrangente. Maior poder de compra, menos impostos e outras exigências compõem o leque de objetivos do movimento que já tem milhares de seguidores no Facebook, apesar de não haver previsões para o número de pessoas que se vão efetivamente juntar ao protesto na sexta-feira.

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