Um túmulo extremamente bem conservado foi descoberto em Saqqara, uma antiga cidade localizada no sul do Cairo.  O túmulo tem mais de 4.400 anos e terá servido de última morada a um sacerdote real e à sua família no Egito. Percorra a fotogaleria.

A descoberta, quase intacta, foi feita este sábado e os arqueólogos estão estupefactos com o feito, dado que é extremamente raro encontrar-se um túmulo que não tenha sido atacado por ladrões. O túmulo foi parcialmente desenterrado numa necrópole em Saqqara, no antigo Egito, e tem cerca de 10 metros de comprimento, três de largura, bem como, pouco mais de três de altura. Composto por cinco câmaras – sendo que uma delas estava aberta – está coberto de hieróglifos e de estátuas de faraós.

A descoberta está datada do reinado de Neferirkare Kakai, o terceiro rei da quinta dinastia do antigo Egito, anunciou Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo das Antiguidades, à agência Reuters. Segundo o Metropolitan Museum of Art, nos Estados Unidos da América, a quinta dinastia governou pelo menos durante dois séculos, entre  2,500 a.c. a  2,350 a.c..

É uma descoberta única nas últimas décadas”, afirma Mostafa Waziri.

Outro dos factos que impressionou bastante os arqueólogos é a circunstância de as cores dos hieróglifos e das estátuas dos faraós estarem intactas. O túmulo estava a ser escavado desde novembro e no seu interior estão cerca de 45 estátuas, noticia o jornal norte-americano The New York Times. 

As autoridades esperam ainda encontrar mais objetos, já que este túmulo ainda só foi parcialmente desenterrado, incluindo na parte onde está o sarcófago do sacerdote. As escavações recomeçam em janeiro. Em julho deste ano foi descoberto um sarcófago perfeitamente selado com dois mil anos e em fevereiro foi exumada uma sacerdotisa, tudo no Egito.

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