A queda de um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no concelho de Valongo, distrito do Porto, no passado sábado, causou a morte aos quatro ocupantes: dois pilotos, um médico e uma enfermeira. Agora, as famílias do médico e da enfermeira vão receber uma indemnização de, pelo menos, meio milhão de euros cada uma, noticia o Público, esta terça-feira.

De acordo com fonte do INEM, já tinha sido garantida a existência de um seguro de acidentes pessoais para os ocupantes da aeronave e que este tinha sido acionado. Associado a ele, está a contratação do helicóptero. Assim, além da primeira apólice, existe uma segunda que se traduz num seguro de responsabilidade civil combinada — obrigatória para que a Babcock possa operar no espaço comunitário — de mais de 50 milhões de euros, podendo as famílias dos dois profissionais vir a receber mais de meio milhão.

As indemnizações serão atribuídas com maior rapidez do que é habitual, uma vez que o INEM não dispõe de seguros de acidentes pessoais para os seus prestadores de serviços. Esta situação obriga os trabalhadores a recorrer aos tribunais para conseguirem ser indemnizados. Contudo, o Sindicato Independente dos Médicos exigiu ao Governo a constituição de uma comissão arbitral para indemnizar os familiares das vítimas, uma reivindicação feita por desconhecerem que, neste caso, existem seguros.

A Babcock, a empresa que operava o aparelho, já assegurou um helicóptero de substituição, o qual começou a funcionar nesta segunda-feira em Macedo de Cavaleiros.

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