Histórico de atualizações
  • O liveblog do Observador termina aqui. Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Balanço do protesto: 4 detidos e 24 pessoas identificadas em todo o país

    A PSP deteve quatro pessoas nas manifestações dos “coletes amarelos”, detenções que ocorreram em Lisboa por resistência e coação às autoridades, segundo o porta-voz da Direção Nacional da PSP. Além dos quatro detidos em Lisboa, os únicos a nível nacional, a PSP procedeu à identificação de 24 manifestantes em todo o país durante os protestos dos “coletes amarelos”, que tiveram fraca adesão, disse ainda Alexandre Coimbra à agência Lusa.

    A rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, foi o último local de onde manifestantes dos “coletes amarelos” desmobilizaram.

  • PCP aplaude distanciamento do povo português face a uma manifestação com "intenções obscuras"

    Numa nota enviada à imprensa, o PCP reagiu ao protesto dos coletes amarelos dizendo que ficou evidente o contraste entre a promoção mediática “artifical” e a escassa participação verificada, assim como se notou o “distanciamento” e a “rejeição” do povo português face a uma ação que, segundo o PCP, tem “intenções obscuras”.

    “O PCP considera que, independentemente dos promotores, da dissimulação de objetivos reacionários, de elementos demagogicamente invocados, se regista um enorme contraste entre uma promoção mediática artificial com uma dimensão raramente vista e a escassa participação verificada (apenas algumas centenas de pessoas no conjunto do País). Isto traduz um claro distanciamento e rejeição pelos trabalhadores e o povo português desta ação e das suas intenções obscuras”, lê-se.

  • Marcelo elogia "maturidade" dos portugueses por não terem trocado "a segurança da democracia" por "realidades aventureiras"

    O Presidente da República elogiou a “grande maturidade, sensatez e bom senso” com que os portugueses reagiram ao protesto dos “coletes amarelos”, uma vez que não trocaram “a segurança da democracia” por “realidades aventureiras”. À chegada para participar na festa de Natal da Comunidade Vida e Paz, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu às questões dos jornalistas sobre os protestos dos “coletes amarelos”, que hoje tiveram fraca adesão nas cidades portuguesas em que se realizaram.

    “Eu penso que os portugueses reagiram com uma grande maturidade. Isto é, um povo com quase 900 anos e, portanto, não trocou a segurança da democracia por o que poderiam ser realidades aventureiras”, começou por sublinhar. Na opinião do Presidente da República, “genericamente os portugueses atuaram com uma grande sensatez”.

    “O que têm a exprimir, exprimem em eleições. Vão ter eleições daqui a cinco meses e, depois daí, a mais uns meses. Se gostam, gostam. Se não gostam, não gostam e escolhem outra realidade que gostem mais”, disse. Para Marcelo Rebelo de Sousa, os portugueses “percebem que, estar a reproduzir, ainda que seja por imitação, realidades que se verificam noutros países, noutro contexto, com violência, à margem do sistema”, não faz parte da maneira de ser do povo português, considerando ser “sinal de bom senso”.

    “Houve pontualmente manifestações. Eu próprio quis observar o que se passava e passei agora a conduzir o meu automóvel pelo Marquês de Pombal, às 18:31, para ver mesmo o que estava a acontecer. Não havia manifestação em frente do Palácio de Belém”, relatou ainda. Cerca das 17h30, cerca de 30 manifestantes do movimento “coletes amarelos” permaneciam junto da praça Marquês de Pombal, em Lisboa, sem sinais de desmobilizar, mas também sem tomar qualquer iniciativa.

    Outro protesto que estava convocado nas redes sociais, junto ao Palácio de Belém, também em Lisboa, para as 17h30, mobilizava, uma hora depois, apenas quatro pessoas e poucos agentes policiais. A manifestação dos “coletes amarelos” teve hoje de manhã uma fraca adesão, mas provocou alguns condicionamentos de trânsito, tendo a polícia identificado 12 pessoas, no Porto e em Coimbra, e detido três manifestantes em Lisboa, na sequência de desacatos.

    Os protestos dos “coletes amarelos” em Portugal foram convocados por vários grupos através das redes sociais, com inspiração nos movimentos contestatários das últimas semanas em França.

    Lusa

  • Rui Rio diz que manif foi "um fracasso" mas continua a ser "um aviso para os partidos tradicionais"

    O presidente do PSD usou o Twitter para comentar a manifestação desta sexta-feira dos coletes amarelos. Acompanhado de uma imagem onde se lê “Revolta Nacional”, Rui Rio admite que, a réplica portuguesa da manifestação de França foi “um fracasso”, mas diz que “não deixa de ser um aviso”. “É bom que os partidos nacionais percebam que temos de mudar, ignorar mais o mediaticamente correto, trocar mais a hipocrisia pela coragem e ir mais ao encontro dos nossos problemas estruturais”, escreve.

  • Manifestante detido em Lisboa

    Um manifestante dos “coletes amarelos” foi detido junto ao Marquês de Pombal, apurou o Observador no local. Foi manietado pela polícia e colocado dentro de uma carrinha da PSP.

    Protesto “Coletes Amarelos”, Marquês do Pombal, retirada à força por parte da polícia. DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Manifestante assistido em ambulância do INEM

    A Carolina Branco, jornalista do Observador, conta-nos neste momento que um manifestante, um homem idoso, está a receber assistência médica. Ainda assim, não tem ferimentos visíveis.

    Neste momento, há pelo menos duas ambulâncias do INEM no local.

  • Manifestantes saíram da estrada e já estão no passeio

    Os manifestantes estavam na estrada, alguns sentados, recusando sair. O trânsito de veículos estava impossibilidade. Após a ação da polícia, os manifestantes foram deslocados para o passeio, não perturbando a circulação.

  • Polícia retira manifestantes à força no protesto dos "coletes amarelos"

    No Marquês de Pombal, em Lisboa, a polícia empurrou e retirou à força manifestantes que protestavam vestindo “coletes amarelos” e que se recusavam a desmobilizar.

    No vídeo é possível ver agentes da PSP a agarrarem e arrastarem manifestantes, que tentavam resistir.

  • Alguns manifestantes abandonam concentração em Lisboa

    Em Lisboa, alguns dos “coletos amarelos” que ainda permaneciam abandonam agora a manifestação.

  • Cerca de 50 manifestantes continuam em protesto em Lisboa

    O protesto em Lisboa mantém-se. Porém, já só cerca de 50 manifestantes resistem.

    Estão neste momento na rua Braancamp, virados para o Marquês de Pombal.

    Com Carolina Branco

  • PSP abre processo a agente que despiu colete e confrontou manifestante

    A PSP decidiu abrir um processo interno para averiguar o comportamento de um agente que decidiu despir o colete policial e enfrentar manifestantes em Coimbra, no protesto dos “coletes amarelo”, avançou o Correio da Manhã, citando um comunicado policial. O vídeo do momento circulou pelas redes sociais durante o dia.

    https://www.facebook.com/ruben.poiares.1/posts/2026987574005054

    O vídeo foi partilhado também na página do Movimento Coletes Amarelos, no Facebook, por Ruben Poiares: depois de uma troca de palavras sobre as razões do protesto, e com aparentes provocações vindas do lado dos manifestantes, um homem, identificado como agente da PSP, tira o colete policial e parece desafiar um dos manifestantes para um confronto físico.

    O vídeo é interrompido sem que se perceba o que aconteceu a seguir.

    Com Sara Antunes de Oliveira

  • Protesto perde força em Lisboa

    A manifestação, que juntava apenas cerca de 100 pessoas na rotunda do Marquês, vai perdendo força. Nesta altura, é este o cenário no acesso à Av. Braancamp.

  • Fim da concentração na Av. dos Aliados, no Porto

    Os cerca de 100 participantes no protesto dos “coletes amarelos” na cidade do Porto desmobilizaram na zona dos Aliados, sem que se registassem mais incidentes com as autoridades, constatou a Lusa no local.

    Os manifestantes, que rumaram do Nó de Francos, na zona da Boavista, chegaram pelas 12:30 à avenida dos Aliados, onde acabaram por desmobilizar pouco antes das 13:00, ficando apenas sete pessoas a conversar.

    No trajeto para os Aliados, os manifestantes deslocaram-se dentro de uma “caixa de segurança” delimitada pela polícia.

    O protesto dos “coletes amarelos” iniciou-se no Porto cerca das 07:30, com mais de 100 manifestantes na rotunda do Nó de Francos, no acesso à cidade, onde distribuíram panfletos aos automobilistas, alguns dos quais reclamaram por terem de abrandar.

    No panfleto, uma das frases apelava a “Chega de gozar com o povo”. Os manifestantes não estavam a impedir a circulação, embora alguns atravessassem constantemente nas passadeiras, fazendo aumentar os abrandamentos do trânsito.

    A polícia identificou durante a manhã oito manifestantes no protesto dos “coletes amarelos”, junto à rotunda do Nó de Francos, disse à agência Lusa fonte da Direção Nacional da PSP.

    Os manifestantes foram identificados por “apresentarem tarjas ofensivas e demonstrarem uma postura agressiva”, explicou a fonte policial, acrescentando que um dos elementos foi levado para a esquadra, para verificação, por vestir um colete à prova de bala.

    (Agência Lusa)

  • Confusão em Leiria, fim do protesto em Braga

    Corte dos acessos de uma rotunda em Leiria provocou alguma confusão entre a PSP, os manifestantes e alguns condutores indignados com a impossibilidade de seguirem caminho pelo percurso que desejavam. Num desses momentos, a polícia teve mesmo de obrigar os coletes amarelos a recuarem.

    Em Braga, o protesto chegou a causar algumas limitações na circulação, partir das 7h, com o bloqueio dos acessos à rotunda de Ínfias. A manifestação acabaria por ser desmobilizada ao final da manhã.

  • Grupo de coletes amarelos de Lisboa divide-se em três, a caminho da AR

    O grupo de manifestantes de Lisboa acabou por dividir-se em três: uma parte ficou na rotunda do Marquês, outra vai subindo a Rua Braancamp e uma terceira optou por seguir pela Duque de Palmela, num percurso que não estava previsto. Todos terão o mesmo objetivo: o de chegar à escadaria da Assembleia da República onde, em tese, terminará a manifestação.

  • “Coletes amarelos” condicionam trânsito em Coimbra sob vigilância da PSP

    Cerca de 60 manifestantes do movimento “coletes amarelos” condicionaram hoje o trânsito na cidade de Coimbra, principalmente depois das 10:00, mas sempre controlados por efetivos da Polícia de Segurança Pública (PSP).

    Os manifestantes deixaram a rotunda da Casa do Sal, onde se tinham concentrado a partir das 07:00 e rumaram até junto da rotunda da estação de Coimbra B e do terminal rodoviário na Avenida Fernão de Magalhães, parando nas passadeiras, mas sendo de imediato retirados pela polícia.

    Os maiores condicionamentos na circulação rodoviária ocorreram quando o grupo envergando coletes amarelos se dirigiu à rotunda do Almegue e subiu ao tabuleiro superior da Ponte Açude, criando uma longa fila de veículos no acesso ao Itinerário Complementar (IC) 2 para sul.

    Os manifestantes, durante o percurso, gritaram palavras de ordem como “a roubar é fácil governar”.

    Depois da rotunda do Almegue, os manifestantes regressaram pela Ponte Açude, descendo à Fernão de Magalhães, para voltarem ao local do início da concentração.

    Segundo a PSP, no começo do protesto, foram identificados quatro participantes na manifestação.

    O protesto em Coimbra levou mais polícia do que manifestantes até à rotunda da Casa do Sal, um dos pontos de entrada na cidade, onde o trânsito automóvel fluiu sem bloqueios.

    Os manifestantes, que começaram por desfilar pela rua em redor da rotunda, sem conseguirem parar o trânsito, foram contestando a ação da PSP, que a determinada altura os remeteu para os passeios laterais.

    Cerca das 08:30, o grupo dividiu-se em dois pequenos grupos, tendo um deles divergido para a saída do IC2, a cerca de 500 metros da rotunda da Casa do Sal, intenção frustrada pelos agentes policiais.

  • PSP desfaz o cordão e deixa a manifestação prosseguir

    A PSP desfez o cordão policial que retinha os manifestantes num local limitado, na rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa. Com aplausos e gritos de celebração, os “coletes amarelos” avançaram pela Rua Braamcamp, em direção ao Largo do Rato.

    Os planos acabariam por mudar, logo depois, com alguns elementos do grupo a chamarem os outros para trás, fazendo com que o protesto se encaminhasse de novo para o Marquês.

  • António Costa espera que as manifestações continuem a decorrer com "tranquilidade"

    O primeiro-ministro, António Costa, espera que as manifestações dos coletes amarelos, em todo o país, continuem a decorrer com “tranquilidade” até ao final do dia.

    “Não há até agora incidentes a registar. Nós desejamos que, como é próprio e tradicional em Portugal, que a manifestação se realize com liberdade democrática e obviamente com respeito e tranquilidade. É assim que tem estado a correr e é assim que espero que continue até ao fim do dia”, afirmou aos jornalistas o chefe do Governo no Seixal.

    António Costa visitou esta manhã o bairro da Jamaica, no Seixal, distrito de Setúbal, que concluiu na quarta-feira a primeira fase de realojamento de moradores.

    Os protestos dos “coletes amarelos” em Portugal foram convocados por vários grupos através das redes sociais, com inspiração nos movimentos contestatários das últimas semanas em França.

  • Coletes amarelos acusam a polícia de limitar o direito à manifestação em Lisboa

    Luísa Patrão, líder do grupo de coletes amarelos que protesta em Lisboa, diz que a PSP está a limitar o direito à manifestação. “O meu movimento está dentro daquele cordão, estão retidos. Não há direito à manifestação, por aquilo que estou a perceber”, disse em declarações à TVI.

    Parte do grupo está cercado por um cordão policial e não está a ser permitido aos restantes que entrem nesse espaço protegido e limitado pela polícia — nomeadamente os líderes do protesto, como Luísa Patrão.

    Nesta altura, os ânimos estão mais calmos, depois de a PSP ter retirado os manifestantes da rotunda à força, impedindo-os de ocuparem a via. Nesse momento, três pessoas foram detidas e levadas para as carrinhas do Corpo de Intervenção.

    Luísa Patrão responsabiliza um outro movimento pelas escaramuças. “Houve alguém de um outro movimento, que eu desconheço, que deu indicações para as pessoas voltarem para trás, pessoas que não pertencem ao nosso movimento” assegurou. “Esses senhores já estavam ali quando chegámos e estavam de forma mais agressiva. Nós dissemos à polícia o que estava acontecer e a polícia disse que eles tinham legitimidade para estar ali também”, acrescentou, recusando dizer que se referia aos elementos do PNR, entre os quais José Pinto Coelho, presidente do partido de extrema-direita: “Não sei se são da extrema direita, não conheço, mas nós não desmobilizámos, continuamos aqui”.

    Essa será, aliás, a decisão do grupo — não desmobilizar enquanto não puderem avançar para a Assembleia da República, como tinham planeado. “Nós vamos ficar aqui à espera que a polícia nos deixe entrar [no cordão] para estarmos juntos do nosso movimento e queremos fazer a nossa manifestação, queremos seguir até ao ?Parlamento. Senão, ficamos aqui todos”, garantiu Luísa Patrão.

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