Um explosão seguida de um incêndio num prédio na zona de Albufeira esta sexta-feira de manhã provocou um ferido grave e 14 desalojados. De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), tratou-se de uma explosão em dois apartamentos seguido de um incêndio num terceiro apartamento. As causas ainda não são conhecidas, mas pensa-se que uma botija de gás terá estado na origem da explosão.

O alerta foi dado por voltas das 7h01 desta sexta-feira e até ao momento há registo de um ferido grave, um homem de 32 anos de nacionalidade guineense, que foi transferido para o Hospital de Faro. A vítima apresenta graves ferimentos e terá sido projetada para fora do apartamento, onde se encontrava. Relatos de moradores da zona indicam que foram ouvidas duas explosões.

Ao Observador o chefe do CDOS, Ricardo Fernandes, confirmou que 14 pessoas foram retiradas, sendo que três delas estão desalojadas, no seguimento do incidente. Os três  desalojados pertencem à habitação onde aconteceu a ocorrência e estão a ser acompanhados pelo serviço municipal da Proteção Civil de Albufeira para que possam ser realojados temporariamente.

O incêndio já está em fase de rescaldo, mas os trabalhos de ventilação e de atualização de danos estão em curso. O prédio onde ocorreu o incidente situa-se na rua Movimento das Forças Armadas, na baixa de Albufeira e junto às Finanças de Albufeira.  A estrutura da fachada do prédio onde ocorreu a explosão, contudo, serão destacados elementos da proteção civil para avaliarem a situação, disse Francisco Abreu, dos bombeiros voluntários de Albufeira, em declarações à SIC Notícias.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

As causas da explosão são ainda desconhecidas, mas pensa-se que uma botija de gás terá estado na origem da explosão, avança o autarca da câmara municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, à TSF. Ainda assim, a GNR solicitou a intervenção da Polícia Judiciária (PJ) para apurar as causas, informou o Ricardo Fernandes, ao Observador. No local estão dois inspetores da PJ.

No local estão cerca de 35 operacionais e 14 viaturas dos bombeiros, GNR, INEM e Proteção Civil. O presidente da câmara também esteve no local.

(Artigo atualizado com o número de desalojados)