O Partido dos Trabalhadores (PT), que governou o Brasil entre 2003 e 2016, o Partido Socialismo e Liberdade e o Partido Comunista anunciaram esta sexta-feira que vão boicotar a tomada de posse do novo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, na terça-feira.

Os três partidos de esquerda, de oposição a Bolsonaro, da extrema direita, tornaram público que os deputados eleitos por aquelas forças políticas não estarão presentes na cerimónia, em Brasília.

O PT, que teve como primeiro candidato Lula da Silva — antigo Presidente brasileiro e atualmente a cumprir uma pena de prisão — e depois Fernando Haddad, que colocou em causa o processo eleitoral depois de apurados os resultados, o Partido Socialismo e Liberdade e o Partido Comunista do Brasil têm 75 dos 513 deputados na Câmara Baixa.

Para a posse de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil são esperados no dia 1 de janeiro pelo menos uma dúzia de chefes de Estado e de Governo, além de delegações de cerca de 60 países.

Entre os líderes confirmados estão o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e Presidentes latino-americanos como Evo Morales (Bolívia), Ivan Duque (Colômbia), Sebastián Piñera (Chile), Juan Orlando Hernández (Honduras), Mario Abdo Benitez (Paraguai), Martin Vizcarra (Peru), e Tabare Vazquez (Uruguai). Estará também presente o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, o primeiro-ministro do Marrocos, Saadedine Othmani, e o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, entre outros.

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