Bruno Fernandes chegou a Alvalade no verão de 2017. Catapultado pela boa prestação no Campeonato da Europa sub-21, o médio português chamou a atenção de Jorge Jesus, então treinador do Sporting e, cerca de um ano e meio depois — com uma rescisão pelo meio e já sem Jesus –, é capitão, maestro sem batuta, jogador mais utilizado e nome maior de uma equipa que em 2018/19 está a tentar afastar os fantasmas que assombraram a reta final da época anterior.

Este sábado, em Santa Maria da Feira, o Sporting precisava de vencer o Feirense por números inequívocos para passar à final four da Taça da Liga: troféu do qual é o atual detentor. Bruno Fernandes fez a assistência para o primeiro golo, marcado por Raphinha, e apontou o segundo, um chapéu exemplar sobre Brígido. Mas além das assistências e dos golos, que tanto ajudam os leões, o médio português é cada vez mais o líder do balneário e dentro das quatro linhas. Logo depois do golo que abriu o marcador, aos cinco minutos, o capitão cerrou os punhos e gritou, pedindo aos companheiros a manutenção do ritmo que tinham demonstrado até ali. Afinal, era preciso marcar e marcar muito.

Com o golo deste sábado, Bruno Fernandes chegou ao golo 30 com a camisola do Sporting (em 82 jogos). Na época passada, o médio marcou 16 jogos; nesta, leva já 14. O jogador da Maia tornou-se ainda o 2.º médio da história dos leões com a melhor média de golos da história do clube — ultrapassou Balakov e agora só o brasileiro Osvaldo Silva foi melhor. A dupla que forma com Bas Dost, para lá de bonita de ver, é prolifera. Juntos, português e holandês participaram em 72% dos golos do Sporting.

A par de Bruno Fernandes, Marcel Keizer terminou o ano de 2018 com números muito positivos: em nove jogos, o treinador holandês leva oito vitórias, uma derrota, 34 golos marcados e dez golos sofridos.

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