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Ano Novo ja chegou a Tóquio e a Pyongyang

Este artigo tem mais de 5 anos

Japoneses pegaram na fruta que traz "bom ano". Uma multidão aguardou (encharcada) em Sidney, depois de o fogo de artifício ter sido atrasado pela chuva. Tonga foi dos primeiros a entrar em 2019.

Tóquio e Pyongyang já estão em 2019. Depois de um arranque do espetáculo de fogo de artifício atrasado pela chuva intensa que se fez sentir ao longo de várias horas, Sidney também entrou no Ano Novo. Veja as imagens de 2019 a ser recebido pelas luzes do fogo de artifício e as festividades que se prolongam toda a noite na Austrália, Japão e Coreia do Norte.

Milhares de moradores e turistas chegaram bem cedo esta segunda-feira à zona do porto de Sidney, à procura de um lugar para assistir aos espetáculos de fogo de artifício que celebram a entrada do novo ano. “Ouvimos dizer que está sempre tudo ocupado, tudo lotado. Então, para conseguirmos um bom lugar, temos de chegar cedo”, disse Jeroen van Druten à Australian Associated Press (AAP). Às 11h00 da manhã, Jeroen e a mulher já estavam instalados na zona de The Rocks, com um saco de comida. “Estava na nossa lista de desejos”, explicou o casal de holandeses que, todos os anos, via o espetáculo de fogo de artifício através televisão.

Àquela hora, as temperaturas atingiam os 30º. No início da manhã, a agência de serviços meteorológicos do governo australiano tinha previsto uma “possibilidade de um leve aguaceiro/trovoada” durante a tarde, na zona oeste da cidade. A noite esperava-se “quente e parcialmente nublada”.  Mas por volta das 17h00, a cidade foi invadida por uma sucessão de chuvas fortes.

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A chuva só abrandou por volta das 19h15. A multidão de pessoas — completamente encharcadas — que aguardava o espetáculo de fogo de artifício, na zona do porto de Sidney, aplaudiram aquilo que parecia ser o fim da tempestade e de mais de duas horas consecutivas de chuva intensa. Mas não. Poucos minutos depois, voltou a chover — o que obrigou ao atraso dos primeiros fogos de artifício que deveriam começar às 21h00.

Fogo de artifício em Pyongyang e mandarinas em Tóquio

A capital da Coreia do Norte recebeu 2019 com um espectáculo de fogo de artifício, luzes e música.

Junto ao rio Taedong, que cruza Pyongyang ao meio, no sentido Este-Oeste, em direção ao Mar Amarelo, milhares de norte-coreanos concentraram-se para celebrar a chegada de um novo ano, depois de meses únicos na história do país.

O ano de 2018 ficará marcado pelos sinais de abertura da Coreia do Norte ao resto do mundo. E por uma data em particular: 11 de junho, o dia em que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, se reuniu com o presidente dos EUA para uma cimeira inédita de que ficaram promessas de desnuclearização ainda por cumprir.

Mais a Este, sensivelmente a 1300 quilómetros de distância de Pyongyang, Tóquio também acolheu o novo ano. Em alguns locais, num tom diferente daquele que se vivia na capital da Coreia do Norte.

Longe das grandes concentrações de pessoas e das explosões de som e luzes nos céus de Tóquio, a emissão da BBC focou-se num templo budista em que o novo ano é celebrado com uma homenagem algo diferente: a estrela, ali, é uma peça de fruta, a tangerina — um prenúncio de “bom ano”, acreditam os nipónicos.

Noutros locais, a tradição voltou a ser o que quase sempre foi e o fogo de artifício iluminou durante alguns minutos os céus.

Nem Sidney, nem Nova Zelândia. Habitantes de pequenas ilhas no Pacífico são os primeiros a chegar a 2019

Sidney e Nova Zelândia são os países que representam muitas vezes a primeira zona do planeta a entrar no novo ano. Mas não é verdade. Os cerca de 100 mil habitantes de Tonga, os 176 mil de Samoa e os 116 mil de Quiribati serão os primeiros a dar as boas vindas a 2019. Estes três pequenos arquipélagosTonga ganhou uma nova ilha em 2015 — situados no Pacífico Sul são verdadeiramente os primeiros territórios que recebem o novo ano.

O governo de Samoa publicou até um vídeo no Facebook que mostra o espetáculo de fogo de artifício naquela ilha. “Samoa recebe o novo ano em grande estilo. Esta iniciativa do governo é uma comemoração especial que marca Samoa como o primeiro país a receber o ano novo“, lê-se na publicação.

Não muito longe dali, a Samoa Americana, um território não incorporado dos EUA, é um dos últimos locais do planeta a entrar no novo ano: 2019 chega às 11h00 do dia 1 de janeiro (hora de Lisboa). Localizado a cerca de 164 quilómetros de Samoa, seria possível apanhar um voo entre as duas ilhas e celebrar o ano duas vezes.

Em Nova Iorque, a descida da bola de cristal já foi testada. Em Copacabana esperam-se 2,5 milhões de pessoas

Enquanto em alguns países, a festa está perto de terminar, noutros está longe de começar. Em Nova Iorque, cerca de um milhão de pessoas juntam-se em Times Square para receber 2019 e assistir à bola de cristal iluminada que vai descendo ao ritmo das 12 badaladas. A descida já foi testada e estão em curso os últimos preparativos para a grande noite.

Embora esteja pendurada todo o ano, a bola de cristal só se torna o ponto central das celebrações na véspera do ano novo. Além das pessoas que efetivamente se reúnem em Times Square, estima-se que cerca de 198 milhões de norte-americanos e mil milhões de pessoas em todo o mundo assistam à descida da bola na televisão.

No Brasil, a chegada de 2019 será mais quente. Em Copacabana, no sul de Rio de Janeiro, esperam-se 2,5 milhões de pessoas para assistir ao espetáculo de fogo de artifício que terá cerca de 14 minutos. Com o trânsito cortado para aquela zona a partir das 22h00, todos os bilhetes de metropolitano estão já esgotados.

Na China, prepara-se o ano Novo e em Roma o Papa agradece “todo o bem”

Embora a grande passagem de ano, na China, aconteça em fevereiro, esta noite não passa despercebida. Enquanto se fazem os preparativos para a chegada de 2019 nas principais cidades do país, o presidente chinês deixou uma mensagem de novo ano.

Xi Jinping garante que o “ritmo de reformas” de Pequim “não vai abrandar” e que “a porta de abertura [ao exterior] vai abrir-se ainda mais”. Em junho, assinalam-se 30 anos sobre o protesto na Praça de Tianamen.

Num dia particularmente tumultuoso em Roma, o chefe da Igreja Católica publicou uma curta mensagem através da sua conta Twitter. Horas depois de ser conhecida a saída do porta-voz do Vaticano, Greg Burke, e da sua braço-direito, Paloma Garcia Ovejero, Francisco agradece a Deus. “Reconheçamos que todo o bem é uma dádiva Dele.”

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