A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, pediu esta terça-feira à China que respeite a sua democracia, que use meios pacíficos para resolver divergências mútuas e que adote uma atitude racional e pragmática em relação à ilha.

Durante o discurso de ano novo, Tsai disse que a China “deve respeitar a insistência de 23 milhões de pessoas em terem liberdade e democracia, e que deve usar meios pacíficos” de forma “administrar as diferenças” entre os dois.

A Presidente apelou ainda a uma maior “racionalidade e pragmatismo de Pequim”.

“Eu gostaria de apelar à China para que enfrente diretamente a realidade da existência da República da China em Taiwan”, disse o presidente, referindo-se ao nome oficial da ilha.

A presidente da ilha também destacou a sua determinação em fortalecer as defesas taiwanesas contra os desafios enfrentados pela ilha, como a intimidação militar chinesa e a interferência no desenvolvimento político e económico por parte de Pequim.

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Pequim e Taipé afirmam que existe uma só China.

Pequim considera Taiwan uma província chinesa e defende a “reunificação pacífica”, mas ameaça “usar a força” caso a ilha declare independência.

Já Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo governo chinês depois de o Partido Comunista (PCC) tomar o poder no continente, em 1949, assume-se como República da China.