O barómetro de dezembro do Centro de Investigações Sociológicas (CIS), que figura entre as sondagens mais importantes de Espanha, continua a manter o PSOE em primeiro lugar nas preferências políticas dos espanhóis e não acusa uma explosão nos resultados do Vox, partido de extrema-direita que conseguiu entrar pela primeira vez num parlamento regional após as eleições da Andaluzia.

Os resultados demonstram, ainda assim, uma realidade semelhante à que ficou patente na Andaluzia, que é a que conta com mais população em todo o país: o bloco da esquerda afunda-se e o bloco da direita sobe ligeiramente. Em conjunto, o PSOE e o Podemos — o primeiro está no governo e o segundo dá-lhe o essencial apoio parlamentar — perdem 5,3% dos votos. Na direita, o bloco PP, Ciudadanos e Vox — que desde as eleições andaluzes estão a negociar uma solução de governo naquela região — sobem 0,9% a reboque do Vox.

O PSOE surge com 28,9% de preferência, o que representa uma descida de 2,2% em relação ao resultado que teve no barómetro de novembro. Em segundo lugar, está o Partido Popular (PP), que mantém os 19,1% do estudo anterior. Segue-se o Ciudadanos com 17,9% — perdendo assim 0,3% — e os partidos da zona de influência do Podemos, onde aqui se inclui também a Esquerda Unida, descem 3,1 pontos percentuais, caindo assim nos 14%.

Já o Vox surge neste barómetro do CIS com uma estimativa de 3,7% dos votos — o suficiente para entrar no Congresso dos Deputados, já que o limite mínimo estabelecido é o de 3% dos votos.

Vox. Até onde irá o partido dos netos de Franco e dos filhos rebeldes do PP?

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