O julgamento da Operação Zeus, como ficou conhecida a investigação de crimes de corrupção nas messes da Força Aérea, começa já na próxima segunda-feira no Tribunal de Sintra. O caso que começou com 86 arguidos acusados, sendo que apenas 68 (30 militares e 38 civis) foram pronunciados e vão ser julgados, não invalida que as cantinas da PSP continuem a ser abastecidas por uma das firmas acusadas de pagar luvas, escreve este domingo o jornal Público.

Durante o ano de 2018, as messes da PSP foram abastecidas pela Pac & Bom. Nesse período de tempo, a empresa forneceu bens alimentares no valor de 1,3 milhões de euros, na maior parte das vezes por concurso público. Desde do verão de 2017 que são conhecidos os fortes indícios de corrupção por parte desta empresa. No entanto, adianta o Público, não existem mecanismos legais cautelares que impeçam a Pac & Bom de fornecer o Estado — até existir condenação, esta e outras firmas suspeitas de roubo gozam de presumível inocência.

A Operação Zeus tem por base um alegado esquema de sobrefaturação de bens e matérias-primas para a confeção de refeições nas messes da Força Aérea Portuguesa e do Hospital das Forças Armadas.

Operação Zeus. Corrupção na Força Aérea vai ser julgada em Sintra

O julgamento da Operação Zeus arranca já na segunda-feira, com os 68 arguidos a responderem por crimes de corrupção ativa e passiva, bem como falsificação de documentos.

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