Para começar, o Audi e-tron GT e o Porsche Taycan começam por ser duas berlinas familiares de linhas elegantes e esguias, com óbvias conotações desportivas. Em comum têm ainda o facto de ambas serem eléctricas, com a locomoção assegurada por dois motores, um em cada eixo, a somar 600 cv no caso do Porsche, e 590 cv para o Audi.

Além disso, os modelos familiares destes dois construtores do Grupo Volkswagen têm ainda um sistema eléctrico que funciona a 800V, ou seja, o dobro do habitual, o que vai permitir recargas de bateria mais rápidas, por aceitar potências superiores. No caso, 350 kW, o que torna possível ir de 0 a 80% em somente 20 minutos.

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Mas a análise dos esquemas de ambos os veículos, além de revelar o que já sabíamos – que partilham a mesma plataforma, o que significa a base, as suspensões e os motores –, denuncia outros pormenores em comum, como a forma das baterias. Esta caracteriza-se por apresentar dois “buracos” na zona posterior, onde irão ficar os pés dos dois passageiros com lugar no banco traseiro, que assim podem ir sentados numa posição mais próxima do solo, sem que as pernas formem um ângulo demasiado desconfortável.

Esta solução torna possível desenhar um tejadilho mais baixo, com óbvias vantagens estéticas. Tem, contudo, uma desvantagem ao limitar a capacidade máxima da bateria que é possível instalar na plataforma, uma vez que os “buracos” roubam um espaço considerável.

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