O Aeroporto Internacional de Macau reduziu as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 41% em 2018, em comparação com 2012, disse esta quarta-feira à Lusa fonte do gabinete de comunicação do aeroporto. “As metas de reduzir as emissões de carbono nos movimentos em 20%, em 2018, estão alcançadas. A redução das emissões de carbono (…) em comparação com 2012 ultrapassou os 41%”, disse à Lusa o Aeroporto Internacional de Macau.

O aeroporto tinha como objetivo baixar, no prazo de cinco anos, em 20% as emissões de CO2 em relação a 2012, altura em que foram emitidas 19.300 toneladas de CO2 no aeroporto, incluindo as produzidas nos movimentos de viaturas e aeronaves, ou pelos aparelhos de ar condicionado, segundo fonte do gabinete de comunicação do aeroporto. Questionado pela Lusa, os responsáveis do aeroporto afirmaram que “será apresentado, muito em breve, um plano para os próximos 10 anos”.

Com pouco mais de 30 quilómetros quadrados e uma das maiores densidades populacionais do mundo, tem cerca de 230 mil veículos motorizados e mais lixo per capita que cidades como Pequim, Xangai ou Hong Kong. De acordo com o último Relatório do Estado do Ambiente de Macau de 2017, as emissões de CO2 no território subiram 6,2%, entre 2007 e 2016.

“A percentagem das emissões estimadas de gases com efeito de estufa em 2016 aumentou 5,9% comparando com 2015. Tal deve-se, principalmente, ao aumento da emissão estimada de CO2 resultante da incineração de resíduos, dos transportes marítimos e da produção local de energia elétrica”, lê-se no relatório.

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