O Ministério da Saúde aceitou consagrar a categoria de enfermeiro especialista, noticiou o Expresso. Esta decisão vai beneficiar cerca de dez mil dos 18 mil profissionais com o título de especialista atribuído pela Ordem dos Enfermeiros e deverá custar 40 milhões de euros por ano, referiu o mesmo jornal.

Essa possibilidade tinha sido admitida pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses que, na semana passada, anunciou que tinha havido um avanço nas negociações com o Governo. Estas foram retomadas esta sexta-feira, depois de terem sido adiadas um dia (estavam originalmente marcadas para esta quinta) porque o Ministério precisava de mais tempo para apreciar a proposta dos sindicatos.

Sindicato diz que Governo admite criar categoria de enfermeiro especialista

A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) anunciou nesta quarta-feira que vai desconvocar o primeiro de dois períodos de greve que tinham início este mês, uma forma de “criar espaço para as negociações”, mas mantendo o segundo pré-aviso de uma paralisação prevista entre 14 de janeiro e 28 de fevereiro. O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) também já desconvocou a paralisação agendada para os dias 8 a 11 de janeiro.

Além de uma carreira que contemple a categoria de especialista, os enfermeiros reivindicam uma redução na idade da reforma. Foi esta a base da greve nos blocos operatórios que levou ao adiamento de milhares de cirurgias entre 22 de novembro e final de dezembro.

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