Não há grande diferença entre a competição que os construtores de automóveis disputam entre si, na ânsia de liderarem as tabelas de vendas ou dos lucros, e as batalhas travadas pelos clubes de futebol dentro das quatro linhas. Num e noutro caso, o que importa é ganhar ao adversário.

Vem isto a propósito do anúncio, a 8 de Janeiro, de que a Mercedes tinha colocado no mercado, em 2018, 2.310.185 novos veículos, um resultado espectacular que confirma o oitavo recorde consecutivo para a marca alemã. Bastou apenas esperar três dias para a BMW, que comercializou 2.125.026 unidades, viesse a público reivindicar o domínio no segmento de luxo, sendo que também o Grupo BMW atravessa um período de ouro, com oito anos consecutivos de recordes de vendas.

Obviamente que a BMW, enquanto marca, não vendeu mais do que a Mercedes – o Classe A é uma melhor “ferramenta” do que o Série 1 –, mas segundo os alemães de Munique, se somarmos as vendas da BMW, às da Rolls-Royce, Mini e BMW Motorrad, então o grupo ultrapassa as vendas da Daimler (Mercedes e Smart).

Para o resultado da BMW contribuiu o incremento na procura por novos SUV, que representaram 37,3% das vendas, enquanto o departamento de veículos eléctricos e electrificados atingiu 142.617 unidades, e os desportivos da linha M Performance representaram 27,2%, com um total de 102.780 veículos.

A Europa consumiu 1.097.654 unidades do Grupo BMW, menos 0,3% do que em 2017, queda compensada pelo crescimento de 7,7% na China (639.953) e 0,5% nos EUA (354.698).

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