“Hey British Museum, deem-nos o vosso melhor pato.” O desafio foi lançado pelo museu da vida rural britânica — The Museum of English Rural Life —, mas o alcance extravasou (e muito) as portas dos dois museus citados.

Se é um mito que o “quac” dos patos não produz eco, o “eco” alcançado por este desafio está à vista: à hora em que foi publicado este artigo já contava com mais de mil respostas que, como deve imaginar, não vamos conseguir reproduzir aqui — nem que a vaca tussa (ou que o pato grasne).

O Museu Britânico respondeu à letra, como o melhor que tinha: um recipiente para cosméticos, do antigo Egito, datado de 1.300 a.C.. A resposta não deixava espaço para patinhos feios. A resposta do The Museum of English Rural Life também não se fez esperar e surgiu na forma de uma plaina (uma ferramenta para trabalhar madeira), com cabeça de pato, do século XIX.

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O mais importante era que todos os museus e internautas se preparassem convenientemente para a batalha e começassem a usar as suas melhores armas, “quacs” ou qualquer patacoada que lhes aprouver.

Ainda bem que o Sherlock Duck se juntou à festa, porque encontrar o pato certo, o pato escondido ou o melhor dos melhores pode não ser uma coisa assim tão fácil. Os museus Senckenberg estão em pânico, parecem ter perdido o deles. Já o Museu da Zoologia Comparativa tem muitos à escolha.

A revista da Sociedade de Psicologia Britânica também encontrou um, mas está com dúvidas: é que este pato também pode ser um coelho. Será que conta?

Houve quem receasse ter-se atrasado, incluindo o Museu do Louvre, em França, a Biblioteca Nacional da Escócia e o navio Brunel’s SS Great Britain (o primeiro transatlântico a ter um casco e uma hélice propulsora de ferro). Mas um bom pato vem sempre a tempo.

O Museu Spadina também tinha patos para mostrar, mas não no seu melhor ângulo.

E até o Museu das Marcas quis entrar na corrida.

Mas se queremos falar de patos, de muitos patos, talvez também valha a pena lembrar os patos de plásticos que caíram de um navio no oceano Pacífico e que foram espalhados pelas correntes oceânicas.

Três patas são melhor que duas e quatro melhor que três

Quando se fala de museus, em especial de museus de história natural, a probabilidade de se encontrem animais em frascos de vidro com mutações insólitas é elevadíssima. E as publicações no Twitter, em resposta ao The Museum of English Rural Life, só o veio demonstrar.

Dos patos com três ou quatro pernas aos fetos em frascos, as imagens que se seguem podem não ser agradáveis para as pessoas mais sensíveis, mas serão certamente interessantes para quem se deixa fascinar com as surpresas da natureza.

O Museu Grant de Zoologia, do University College de Londres, não se queria gabar, mas não resistiu a pôr um pato com quatro patas.

Mais e mais patos em todos os tipos de suportes

Fotografias, pinturas, loiças, tecidos e bijuteria. Desfrute de mais imagens, vai-lhe saber a pato.