A acção tem lugar em França, na pista de ensaios de Mireval, e ao volante está o editor da Auto Zeitung, Paul Englert. Nas suas mãos um Porsche 911 da geração 991.2, que extrai 540 cv do seis cilindros boxer. O facto de o motor estar ‘pendurado’ atrás do eixo traseiro tem vantagens e inconvenientes, figurando entre as primeiras a maior tracção e, entre os segundos, o movimento pendular da traseira mais violento. Logo, mais difícil de controlar, sempre que as rodas posteriores perdem aderência e começam a derrapar.

Contudo, a tracção às quatro rodas, com ênfase nas traseiras, suaviza o comportamento quando se conduz para lá dos limites – da física e do bom senso –, com a potência transmitida às rodas da frente a facilitar a recuperação do 911 quando tudo parece estar perdido. Mas se quem está ao volante tem alguma experiência nestas andanças, em pista ou estrada que ofereça as condições ideais de segurança, então é possível retirar um gozo tremendo do drift aos comandos de um 911 Turbo.

Através das imagens, é possível constatar que nas primeiras curvas o grip (aderência) é maior, com o jornalista a esforçar-se mais para desequilibrar o Porsche, para nas curvas seguintes essa necessidade desaparecer por completo, com o 911 a atravessar-se e a necessitar de cada vez mais atenção, revelando um comportamento menos previsível do que teria caso o motor estivesse em posição mais central.

A diversão que Paul Englert retira desta experiência é contagiante, trabalhando tanto com a direcção como com o acelerador, estimulando os 540 cv, mas com conta e medida…

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