“Montanha-russa”, o espetáculo com música ao vivo dos Clã, regressa ao Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, a partir de 23 janeiro, para mais cinco espetáculos, dez meses depois da estreia, na sala Garrett. Trata-se de um espetáculo criado por Inês Barahona e Miguel Fragata, a que se juntou a dupla dos Clã Helder Gonçalves, autor da música original, e a cantora Manuela Azevedo.

A partir de um trabalho de pesquisa com centenas de adolescentes e da leitura de diários de jovens de várias gerações, “Montanha-Russa” mergulha na adolescência e procura retirá-la dos lugares comuns, traçando um retrato de uma geração que se quer fazer ouvir ao som da música. As tentativas de responder à pergunta “Quem sou eu?” constituem um dos eixos da peça que se centra nos problemas dos adolescentes.

Uma montanha-russa — a Ciclone — estacionada na Alemanha é o cenário da peça, onde os adolescentes buscam a sua identidade em construção. Em “Montanha-russa”, as questões têm que ver com descoberta, vivência de algo pela primeira vez, assim como com uma ideia de ajuste de contas e da agressividade ou passividade relativamente à família.

Com dramaturgia de Inês Barahona e encenação de Miguel Fragata, que juntos formam a Formiga Atómica, “Montanha-russa” tem interpretação de Anabela Almeida, Carla Galvão, Miguel Fragata e Bernardo Lobo Faria. A música original é de Helder Gonçalves, dos Clã, o movimento, de Marta Silva, o desenho de som, de Nelson Carvalho e, o de luz, de José Álvaro Correia.

Com cenografia de F. Ribeiro e figurino de José António Tenente, “Montanha-russa” vai estar em palco até 27 de janeiro, com espetáculos às quartas e sábados, às 19h, quintas e sextas, às 21h, e aos domingos, às 16h.

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