Depois de ter superado novo recorde de vendas no ano passado, ao ultrapassar as 600.000 unidades entregues a clientes em todo o mundo, parece que a Volvo está apostada em fazer com que 2019 seja o seu sexto ano consecutivo de crescimento. Tanto que, para promover as vendas daquele que já é o SUV mais vendido da sua gama, o XC60, decidiu enaltecer as qualidades… da concorrência. Isso mesmo, leu bem.

Surgindo na campanha sem o respectivo emblema, BMW X1, Range Rover Evoque e Jeep Compass são o alvo do fabricante nórdico. Um alvo a quem a Volvo aponta rasgados elogios, em linha com a conversa de um vendedor de automóveis usados. Por exemplo, o “carro da Bruna” (Compass) é “estupendo, deslumbrante e a sétima maravilha do mundo”; já o “carro do Douglas” (Evoque) é apresentado como “mais do que uma máquina, uma lenda”. Em todos os casos, este registo é depois seguido pelo golpe (publicitário), apelando à troca por um XC60 D5, versão movida pelo motor diesel Drive-E 2.0 com Power Pulse, que permite a injecção de ar comprimido na câmara de combustão, reduzindo a emissão de poluentes e aumentando a potência (235 cv e 480 Nm).

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Com a entrada em cena do mais pequeno XC40, o XC60 poderia perder algum território nas vendas. Mas não só isso não aconteceu em 2018, como o SUV de médio porte conquistou mais clientes, saltando das 184.966 unidades registadas em 2017 para 189.459 novas matrículas. É o best-seller da Volvo, mais que duplicando o resultado do 2º modelo mais procurado, o XC90 (94.182 unidades). Até no Brasil, mercado onde o construtor nórdico cresceu 96% em 2018 e para o qual foi concebida esta estratégia de marketing, o XC60 reclamou a maior fatia de vendas (43%).

Os vídeos foram feitos com quatro clientes reais (um deles era proprietário de um Toyota SW4). Mas, segundo a marca, tratou-se de uma acção pontual, destinada às redes sociais (Facebook e YouTube). Certo é que a campanha arrancou na sexta-feira, dia 11, mas entretanto os filmes foram removidos do canal da Volvo. Segundo a marca, os vídeos deveriam ficar no ar apenas durante o final de semana. Contudo, no material fornecido à imprensa quando a campanha foi para o ar, não só isso não era especificado, como nem se mencionava uma data para a açcão terminar.

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