O Hospital Egas Moniz, em Lisboa, está a elaborar um plano para reagendar os exames no Serviço de Gastrenterologia por causa do furto de endoscópios nesta unidade hospitalar e já comunicou o caso ao Ministério Público.

Em resposta à agência Lusa a propósito do furto de endoscópios naquele hospital, noticiado esta terça-feira pelo Correio da Manhã (CM), o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) diz que este plano para “recuperação de agenda” nos exames está a ser elaborado pelo Serviço de Gastrenterologia tendo em conta os três hospitais deste centro (Egas Moniz, Santa Cruz e S. Francisco Xavier).

O CHLO diz que a situação ocorreu entre as 12h00 de domingo e as 8h00 de segunda-feira e que, logo que o furto foi detetado, foi participado à PSP, “que iniciou de imediato perícias e acompanha o caso”.

Foi igualmente comunicado ao Ministério Público e aberto inquérito interno”, acrescenta o CHLO.

Segundo a edição desta terça-feira do CM, foram furtados equipamentos que servem para realizar endoscopias e colonoscopias (gastroscópicos e colonoscópicos), no valor de 300 mil euros.

Os endoscópicos são equipamentos de imagem que se destinam a exames complementares de diagnóstico de Gastrenterologia”, adianta o CHLO, explicando que os equipamentos estavam “numa unidade de Endoscopia, no edifício de Ambulatório do Hospital Egas Moniz que tem acesso restrito por portas com código e guardados em armários também com códigos de acesso”.

A Unidade de Endoscopia, acrescenta o CHLO, tem atividade programada durante os dias úteis e é utilizada, caso necessário, em urgência para doentes internados no Hospital Egas Moniz, durante 7 dias da semana. A realização destes exames envolve médicos, enfermeiros e auxiliares.

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