Cerca de 30% da população timorense enfrenta insegurança alimentar crónica, valor que aumenta para mais de metade em algumas das regiões do país, segundo um relatório sobre a alimentação divulgado pelas autoridades nacionais. Já 21% passa por insegurança alimentar moderada e 15%  por insegurança alimentar grave”, explicou o ministro da Agricultura e Pescas, Joaquim Martins Gusmão.

A situação é particularmente grave em zonas como o enclave da Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA) ou o município de Ermera, a sul da capital, onde respetivamente 58 e 55 por cento dos habitantes têm insegurança grave crónica.

Rofino Soares Gusmão, chefe do Departamento de Segurança Alimentar disse que a população que vive essa situação é de 42% em Ainaro, de 40% em Manufahi, de 37% em Aileu e de 35% em Baucau, a segunda cidade do país.

Melhorar a produtividade agrícola e fortalecer a qualidade alimentar das populações são essenciais, defende o Governo, nas zonas mais afetadas.

Por outro lado, dados das Nações Unidas mostram que a maioria da população continua sem se alimentar adequadamente, com a nutrição a afetar significativamente a saúde de muitos timorenses.

O problema da nutrição é um dos mais graves em Timor-Leste, com elevados índices de nanismo e raquitismo entre as crianças.

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