Pedro Santana Lopes defende que a única forma de criar uma alternativa à esquerda é com a criação de “um caminho de convergência” à direita. Mas, para já, o líder do Aliança descarta qualquer hipótese de uma coligação pré-eleitoral: o partido “quer ir a eleições medir a sua força”.

Em entrevista à TSF/DN, Santana Lopes explicou que o Aliança não nasceu por sua causa, mas “por causa das políticas que há muitos anos” entende “que devem ser definidas”. O “primeiro lema” do partido é “cumprir na ação o que se prometeu na eleição”. “Este é um mandamento sagrado”, afirmou, acrescentando que “um dos maiores contributos que tem havido na política para a descredibilizar é o facto de as pessoas chegarem ao poder e dizerem que encontraram coisas de que não estavam à espera e, depois, não cumprirem aquilo que disseram que iam fazer. Tem sido transversal. O que o Aliança faria em primeiro lugar seria fazer uma grande aposta no crescimento económico”.

Se o Aliança chegar ao governo, promete que uma das suas prioridades será a criação de “um clima propício ao investimento”:  “Se o Aliança tiver maioria, se for chamado ao governo, há algo que os portugueses têm de saber: nós acreditamos firmemente nos efeitos e na eficácia da redução de impostos — IRS, IRC em boa medida, IMT por causa da aposta, nomeadamente para casais jovens, na constituição da família, em que os estímulos fiscais que existem hoje são para casas de valores que já não existem sequer no mercado nas grandes cidades”, declarou Santana Lopes.

No futuro, o Aliança quer chegar a mais portugueses: “Nos próximos meses, temos um enorme trabalho a fazer, que começou agora, para nos tornarmos conhecidos de, se Deus quiser, pelo menos 75% ou 80% das pessoas.”

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