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Assessor do Bloco reitera referência a "bosta da bófia" e diz que querem desacreditar luta anti-racista

Este artigo tem mais de 5 anos

O dirigente do SOS Racismo e assessor do BE acredita que a extrema-direita quer desacreditar a luta contra o racismo, colando-a à agenda de um só partido, o Bloco de Esquerda.

Mamadou Ba fez esta terça-feira uma nova publicação a dizer que "bater em alguém porque é negro ou cigano, é uma bosta"
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Mamadou Ba fez esta terça-feira uma nova publicação a dizer que "bater em alguém porque é negro ou cigano, é uma bosta"

Mamadou Ba fez esta terça-feira uma nova publicação a dizer que "bater em alguém porque é negro ou cigano, é uma bosta"

Depois dos acontecimentos no Bairro da Jamaica, no Seixal, que levaram a acusações de violência policial com motivações racistas, o assessor do Bloco de Esquerda e dirigente da SOS Racismo, Mamadou Ba, começou na segunda-feira a denunciar na sua página no Facebook publicações de polícias que apoiaram o tipo de intervenção utilizada naquele bairro do Seixal ou fizeram comentários jocosos sobre a mulher agredida. Horas depois, em novo comentário sobre a violência policial, Mamadou Ba acabaria por ser mais agressivo nas palavras dizendo, com ironia, que até é “uma coisa natural” que “um gajo tenha de aguentar com a bosta da bófia e da facho esfera”, mas que já era “um tanto cansativo” ter de “levar com sermões idiotas de pseudo-radicais iluminados.

Já esta terça-feira, depois de o Diário de Notícias ter noticiado a referência à expressão “bosta da bófia”, Mamadou Ba voltou a justificar o uso da expressão. Após essa primeira polémica publicação, o assessor do Bloco de Esquerda na Assembleia da República conta que começou a “receber vários tipos de insultos e ameaças”. Neste novo post, Mamadou Ba justifica e reitera o uso da palavra: “E sim, bater em alguém porque é negro ou cigano, é uma bosta. Matar alguém porque é negro ou cigano é pior que uma bosta“.

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Mamadou Ba diz ainda que os dois perfis de Facebook ligados a “agentes de autoridade cujas caixas de comentários são autênticos aterros de lixo racista”, desapareceram “passado algum tempo” de os ter denunciado. “O que é bom”, acrescenta.

Apesar de ter utilizado uma expressão forte, Mamadou Ba sugere que o facto de o Diário de Notícias ter noticiado que se referiu à polícia como “bosta da bófia” e o ter referido como assessor do Bloco de Esquerda (o que é um facto que consta do seu próprio perfil do Facebook) tem um objetivo oculto de “desacreditar a luta anti-racista, colando-a a uma agenda de um só partido para lhe retirar abrangência e legitimidade social”.

Mamadou Ba denuncia ainda que desde segunda-feira que “a extrema-direita dentro das forças de segurança decidiu intensificar os ataques” contra si e deixa “claro que nenhuma tentativa de manipulação e de bullying” o “impedirão de denunciar e combater o racismo.”

Em declarações ao Observador, Mamadou Ba, atenta que “se tivesse trocado a palavra bosta pela palavra horror” o seu post nunca sairia do anonimato e explica que não estava “a atacar a PSP nem a incitar à violência”, mas sim a constatar um facto: que é um “horror” quando “a polícia mata alguém com base na raça”, dando exemplos de vários casos como o de Nuno Manaças, rapper conhecido como MC Snake.

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