As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram, entre janeiro e novembro passados, 134,981 mil milhões de dólares (cerca de 119 mil milhões de euros), anunciaram as autoridades chinesas.

De acordo com as estatísticas dos serviços da Alfândega chinesas, publicadas na segunda-feira, este valor representou um aumento de 25,3% em relação a igual período do ano anterior.

Entre janeiro e novembro de 2018, as importações da China de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste cifraram-se em 96,670 mil milhões de dólares, o que representa uma subida homóloga de 29,3%, segundo os mesmos dados publicados no site do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa.

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As exportações chinesas para o bloco lusófono foram de 38,311 mil milhões de dólares, um aumento de 16,1% relativamente ao mesmo período de 2017, indicaram.

Em novembro passado, o volume das trocas comerciais desceu 8,56% em relação ao mês anterior para 12,682 mil milhões de dólares.

Em outubro de 2018, as trocas comerciais entre a China e os países lusófonos tinham registado um aumento de 1,8% em relação a setembro, para 13,9 mil milhões de dólares, enquanto entre janeiro e outubro passados, o comércio bilateral foi 122,300 mil milhões de dólares (107,6 mil milhões de euros), ou mais 24,8%.

Nos primeiros 11 meses do ano, o Brasil manteve-se como o principal parceiro da China, com trocas comerciais no valor de 101,553 mil milhões de dólares.

No fundo da tabela, surge São Tomé e Príncipe, com 6,52 milhões de dólares.

Já entre Portugal e a China, as trocas comerciais alcançaram, entre janeiro e novembro passados, 5,53 milhões dólares, com Lisboa a importar mercadorias no valor de 3,45 mil milhões de dólares e a exportar para Pequim 2,088 mil milhões de dólares.