A Porsche, como outras marcas do Grupo Volkswagen, produziu durante anos veículos que produziam um excesso de poluição, com destaque para os óxidos de azoto, ou NOx. Agora, que está a terminar a construção da fábrica onde vai produzir o seu primeiro veículo eléctrico, o Taycan, os alemães decidiram fazer um esforço para recuperar a qualidade do ar, anulando esses mesmos NOx.

É de saudar a postura responsável deste construtor alemão, por ter decidido que as novas instalações onde o Taycan vai ser produzido vão poder ser consideradas uma “fábrica com impacto zero”, em termos ambientais. A Porsche informou ainda que a linha de produção integrada na sede, em Zuffenhausen, Estugarda, vai ter parte de uma fachada coberta com placas de alumínio revestidas a dióxido de titânio, uma solução conhecida há muito, mas raramente aplicada. Esta cobertura age como catalisador, absorvendo os poluentes e quebrando as suas ligações químicas, transformando-os em água e nitratos não nocivos para a saúde, em presença de um ambiente com alguma humidade e sol.

Segundo o membro da administração da marca responsável pela produção e logística, Albrecht Reimond, “não há nada que impeça a utilização desta tecnologia noutros edifícios e os nossos testes confirmaram que os resultados são positivos”.

A área na fábrica do Taycan revestida a materiais absorventes de NOx é similar a 10 lugares de estacionamento, realizando a função equivalente a 10 árvores. Decididamente uma boa medida, que pecará apenas pela reduzida dimensão.

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