O ministro do Trabalho defendeu esta quinta-feira que fixar o salário mínimo na Administração Pública acima do exigido pela lei “não é uma questão de divisão” entre portugueses, lembrando que isso também acontece em vários setores privados.

“Não é uma questão de divisão de portugueses porque há vários setores da sociedade que felizmente têm podido, através da contratação coletiva, fixar níveis salariais acima daquilo que é o limiar mínimo fixado por lei e debatido em Concertação Social, que são [atualmente] os 600 euros”, afirmou Vieira da Silva, em Braga, à margem da conferência “Rendimento Básico: uma Ferramenta para uma Europa Social?”.

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O conselho de ministros discute esta quinta-feira a fixação do salário mínimo na Administração Pública em 635 euros, 35 euros acima do fixado por lei e que vale para o setor privado.

“O salário mínimo é para todos. Seiscentos euros, aprovados há umas semanas, é para todo o conjunto da sociedade. Depois há alguns setores empregadores que tem a possibilidade ou vontade de fixar valores um pouco mais altos. Isso acontece não apenas no setor público, há várias dezenas de contratos coletivos que fixam o salário mínimo até acima do fixado pelo Estado”, reforçou o governante.

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