Kalú Ferreira, baterista dos Xutos & Pontapés, publicou um texto no Facebook esta quarta-feira no qual revela que lhe roubaram uma mochila com “computador, iPad, etc”. Na mochila teria “todo o trabalho dos Xutos, entre outras coisas”. O músico fez um apelo aos fãs e aos seus seguidores na rede social para o ajudarem a encontrar a mochila.

Se souberem de alguma coisa digam, pois é muito importante como devem calcular”, refere.

Kalú fez ainda uma descrição da mochila e do local onde esta terá sido roubada: “É preta e laranja” e “o local possível é a charneca da Caparica , em Palhais mais propriamente”.

O apelo, publicado pelo músico na sua conta pessoal de Facebook e não na página oficial dos Xutos & Pontapés nesta rede social, foi partilhado quase duas mil vezes, em menos de 24 horas.

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As publicações foram tornadas públicas, isto é, disponibilizadas a todos aqueles que visitam a página do músico no Facebook, mesmo os que não o têm adicionado na sua rede de contactos.

Esta sexta-feira, os Xutos & Pontapés vão apresentar pela primeira vez ao vivo o novo álbum da banda, Duro, na sala de concertos Lisboa ao Vivo, em Alcântara. A apresentação coincidirá com a edição do álbum, que será revelado aos fãs na íntegra no mesmo dia — sexta-feira, 25 de janeiro. Oito dias depois, 1 de fevereiro, o grupo irá dar novo concerto de apresentação do disco, desta vez no Porto, na sala de concertos Hard Club. O álbum conta com convidados como Jorge Palma, Capicua e Carlão.

Em meados de janeiro a banda deu ao Observador a sua primeira grande entrevista coletiva desde a morte do guitarrista Zé Pedro, a 30 de novembro de 2017. Na conversa, que aconteceu na “Casinha”, a sala de ensaios e gravações dos Xutos & Pontapés numa zona industrial próxima de Loures, Kalú, Tim, João Cabeleira e Gui falaram de tudo: do início do grupo e dos primeiros concertos, que ocorreram há 40 anos, à forma como foram feitos êxitos como “Chuva Dissolvente”, “Contentores” e “Ai Se Ele Cai”, passando inevitavelmente pela decisão de continuar sem a presença de Zé Pedro, pelo último concerto dado com o guitarrista no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, pela homenagem feita no último Rock in Rio Lisboa, pelo tributo que os Metallica fizeram a Zé Pedro e à banda tocando “Minha Casinha” em Lisboa e pelos altos e baixos de uma “vida malvada”.

Xutos e Pontapés: “O Zé Pedro era até ao fim. Ficava zangado, deixava de nos falar, dizia: mas eu sou algum inválido?!”