A atleta queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona no Rio2016, foi suspensa por oito anos por tentativa de obstrução de uma investigação sobre um teste de ‘doping’ positivo, anunciou esta sexta-feira a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).

A decisão foi tomada depois de Tribunal Disciplinar da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) ter considerado que Sumgong mentiu e usou documentos falsos para tentar justificar um controlo ‘antidoping’ positivo, pelo qual foi suspensa por quatro anos.

Sumgong acusou consumo de eritropoietina (EPO), num teste extracompetição realizado em 28 de fevereiro de 2017, tendo sido suspensa por quatro anos.

A atleta alegou que o controlo positivo estava diretamente relacionado com um tratamento a que se submeteu num hospital queniano, devido a uma gravidez ectópica, na qual o embrião se forma fora do útero.

O tribunal da IAAF considerou provado que Jemina Sumgong, de 34 anos, não visitou o hospital na data que indicou e que o documento fornecido era falso, acusando-a de “uma tentativa deliberada de interferir com a justiça”.

Sumgong, que em 2012 foi suspensa por ‘doping’ por dois anos, pode recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

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