Continuamos a receber denúncias e verificar os dados. No Fórum Penal confirmamos 791 detenções de manifestantes, na Venezuela, desde 21 de janeiro de 2019″, anunciou o porta-voz daquela organização, Gonçalo Himiob, na sua conta na rede social Twitter.

Os detidos são acusados, segundo aquela organização não-governamental, de delitos de terrorismo, instigação ao ódio, alteração da ordem pública e desacato à autoridade, entre outros. Os dados anteriores, divulgados no sábado pelo FPV, davam conta que 369 pessoas tinham sido detidas na Venezuela, entre 21 e 24 de janeiro de 2019, durante manifestações antigovernamentais.

Na sexta-feira, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou a oposição de promover a violência no país e pediu às autoridades que os cidadãos envolvidos em atos de vandalismo sejam condenados a 20 anos de prisão.

“Já há presos que vão ser julgados e pedi ao procurador-geral [Tareck William Saab] que seja muito cuidadoso na aplicação da máxima pena de 20 anos de prisão a quem for capturado na rua, incendiando, assaltando e fazendo atos de vandalismo, que são pagos em dólares”, disse.

Durante uma conferência de imprensa, no palácio presidencial de Miraflores, o Presidente da Venezuela acusou a “direita” venezuelana de promover violência no país e insistiu que os detidos vão ser julgados para que paguem pelas suas ações. “Vamos persegui-los, com a colaboração dos vizinhos, e metê-los na cadeira, para garantir a paz”, disse.

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