A tecnológica Apple anunciou esta terça-feira lucros de 19,965 mil milhões de dólares (17,5 mil milhões de euros), no último trimestre de 2018, menos 0,5% do que no mesmo período do ano anterior. A empresa, sedeada em Cupertino, no Estado da Califórnia, faturou naquele que foi o primeiro trimestre do seu exercício contabilístico 84,310 mil milhões de dólares, menos 4,5% do que no último trimestre de 2017.

Pela primeira vez, a empresa dirigida por Tim Cook não acompanhou os resultados com os números relativos à venda do seu produto mais emblemático, o iPhone, isto depois de no início de janeiro ter alertado para uma desaceleração destas vendas, em especial na China.

No início de janeiro, em carta dirigida aos investidores, Tim Cook informou os investidores que nos três primeiros meses do novo ano fiscal a Apple esperava encaixar 84 mil milhões de dólares, valor abaixo dos entre os 89 mil milhões e os 93 mil milhões de dólares que tinha previsto.

“Apesar de anteciparmos alguns desafios nos principais mercados emergentes, não fomos capazes de ver a magnitude da desaceleração económica, particularmente na China. A maior parte da nossa redução de receita esperada ocorreu na China em relação ao iPhone, Mac e iPad”, referiu então Cook.

A Apple já tinha levantado dúvidas entre os investidores em novembro quando, depois de comunicar os resultados de todo o ano fiscal de 2018, anunciou que iria deixar de publicar os números trimestrais de vendas do iPhone, o que Wall Street interpretou como um mau presságio.

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