Marcelo Rebelo de Sousa condecorou o cónego João Seabra, o engenheiro Armando Rito e o engenheiro Pedro Lynce com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Além disso, também impôs as insígnias de Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis ao tenente-general Mário de Oliveira Cardoso; e condecorou com o grau de Comendadora da Ordem do Mérito a atriz Florbela de Carvalho Azevedo Queiroz e a cantora Maria de Lourdes Dias Resende Vidal.

A cerimónia aconteceu esta terça-feira no Palácio de Belém, em Lisboa, com o objetivo de “agraciar personalidades que se distinguiram na vida pública portuguesa”, explica o site da Presidência.

O cónego João Seabra é um “amigo de sempre” de Marcelo, recordou a Rádio Renascença na altura em que celebrou 40 anos de sacerdócio. Os dois conhecem-se desde os tempos de infância por serem vizinhos e foram colegas tanto no liceu como no ensino superior. Marcelo Rebelo de Sousa chegou a contribuir para o livro “Não sou dono da verdade, mas sou possuído por ela”, uma homenagem a João Seabra que reúne 70 histórias de quem conviveu com o cónego.

João Seabra está ligado ao Comunhão e Libertação, um movimento conservador da Igreja Católica que se descreve como “uma proposta essencialmente de educação à fé cristã”: “A busca pelo verdadeiro, pela beleza, pela justiça e pela felicidade não termina nunca. E assim é o cristianismo: uma aventura do viver, e não uma ‘preparação’ para viver”, pode ler-se na página do movimento.

O Presidente da República também homenageou o tenente-general Mário de Oliveira Cardoso, que foi foi vice-chefe do Exército até à reforma, em 2011, e coordenou as comemorações da I Guerra Mundial; o engenheiro Armando Rito, cuja empresa assina projetos como a ponte sobre o rio Arade em Portimão, a ponte sobre o rio Lis na A17 e a reabilitação da ponte da Barra do Kwanza, na estrada que liga Luanda a Benguela; e o engenheiro Pedro Lynce, que foi ministro do Ensino Superior de Durão Barroso.

Florbela Queiroz também esteve no Palácio de Belém para receber o grau de Comendador da Ordem do Mérito. A atriz trabalha em teatro desde os 13 anos e estreou-se na peça “As Bruxas de Salém”, no Teatro Nacional, a convite de Amélia Rey Colaço. Torna-se famosa com a peça “O Pecado Mora ao Lado”. E depois passa também a interpretar no cinema e em programas de televisão. A cantora Maria de Lourdes Resende, que ficou em terceiro lugar no Festival RTP da Canção de 1967, recebeu o mesmo grau.

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