Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico voltaram a diminuir em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores do INE, a diminuição do indicador de confiança dos consumidores (de -6,2 pontos em dezembro de 2018 para -7,2 pontos em janeiro de 2019) “refletiu o contributo negativo do saldo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes”.

Já o clima económico diminuiu de 2,2 pontos em dezembro do ano passado para 2,1 pontos em janeiro, após ter atingido em julho e agosto o valor máximo desde março de 2002.

Segundo o INE, “no mês de referência, os indicadores de confiança diminuíram na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio, tendo aumentado nos serviços”.

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A diminuição do indicador de confiança da indústria transformadora retomou o movimento descendente iniciado em janeiro de 2018, refletindo “o contributo negativo do saldo das perspetivas de produção e das opiniões sobre a procura global, enquanto as apreciações sobre a evolução dos ‘stocks’ contribuíram positivamente”.

Também o indicador de confiança da construção e obras públicas diminuiu em janeiro, após ter atingido no mês anterior o valor máximo desde março de 2002, refletindo “o contributo negativo de ambas as componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, mais significativo no último caso”.

O indicador de confiança do comércio, por sua vez, diminuiu em dezembro e janeiro, verificando-se uma evolução negativa das perspetivas de atividade e das opiniões sobre o volume de vendas, enquanto as apreciações sobre o volume de ‘stocks’ apresentaram um contributo positivo.

Quanto ao indicador de confiança dos serviços, aumentou em janeiro, suspendendo o movimento descendente observado entre setembro e dezembro e refletindo o contributo positivo de todas as componentes, opiniões sobre a atividade das empresas, apreciações e expectativas sobre a evolução da carteira de encomendas, refere o INE.