O Presidente da República considerou esta quinta-feira que “certamente o Governo português já pensou” num plano para proteger os cidadãos portugueses e lusodescendentes na Venezuela, se necessário, mas afastou “qualquer especulação” sobre o envio de forças militares.

Todos os governos que têm lá cidadãos têm a obrigação de pensar naquilo que teriam de fazer se houvesse uma situação que todos esperamos que não exista. Certamente o Governo português já pensou nisso”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, no Terreiro do Paço, em Lisboa.

Questionado sobre a hipótese de um envio de forças para a Venezuela, o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas respondeu que “até agora não se colocou nenhuma questão dessas”, que implicaria naturalmente o seu conhecimento, e que, “portanto, qualquer especulação sobre a matéria é prematura”.

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Em seguida, admitiu que “possa haver uma confusão entre as duas realidades”, um eventual envio de forças para a Venezuela e um plano de proteção dos portugueses e lusodescendentes. “São duas coisas completamente diferentes, mas nenhuma delas está na ordem do dia”, acrescentou.

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