O insólito incidente deu-se na passada quarta-feira, 30 de janeiro, quando a conta oficial de twitter da família real britânica se encheu de enigmáticas mensagens, sem aparente relação com a rotina da monarca e do seu clã, tema que costuma dominar a agenda.

Questões sobre o alfabeto, plantas e cisternas, só para citar alguns dos desafios, foram ganhando destaque ao longo do dia, razão para boa parte dos seguidores — 3.87 milhões de pessoas — se terem interrogado se por acaso a conta não teria caído nas mãos de um hacker.

Mas afinal bastava ter feito um scroll mais eficiente, ou acompanhar de forma mais consistente as andanças da realeza. É que no começo desse mesmo dia, o twitter em questão partilhou o dado que despoletou esta corrente de perguntas dignas de um “Quem quer ser milionário em libras?” — celebravam-se os 150 do acesso das mulheres ao ensino superior.

Os tópicos abordados não eram mais que alguns dos temas a que essas mesmas pioneiras se submeteram quando fizeram os seus exames de admissão à Universidade de Londres, corria o ano de 1869. No final, os responsáveis pela conta promoveram ainda uma sondagem, para saber se os seguidores sentiam que passariam nesta avaliação especial. Metade dos mais de dois mil participantes acredita que sim, a outra nem por isso.

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