Elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) que aterraram em Caracas para garantir a segurança da embaixada e do consulado portugueses na capital venezuelana foram impedidos no aeroporto de entrar no país.

Segundo avançaram a RTP e a Antena 1, as autoridades venezuelanas não deixaram que os oito agentes da força especial da PSP desembarcassem com as malas diplomáticas onde transportavam as armas e o equipamento para a missão de proteção e segurança. A Renascença acrescenta que os agentes acabaram por regressar a Portugal, depois de terem chegado à Venezuela no último domingo.

Contactado pelo Observador, o Ministério dos Negócios Estrangeiros não quis comentar a notícia, afirmando que não dá informações sobre “matéria de segurança”.

https://observador.pt/videos/atualidade/venezuela-rebobinamos-a-cassete-que-maduro-usou-nestes-seis-anos/

De acordo com o Correio da Manhã, a Unidade Anti-Terrorista estaria a treinar para esta missão “há cerca de três semanas”, como resposta a um pedido feito pela tutela.

Nesta segunda-feira, Portugal foi um dos países que reconheceram Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela, “encarregue de convocar eleições livres e justas”. À SIC, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, adiantou que Portugal está a fazer tudo para garantir a segurança da comunidade portuguesa na Venezuela, que atravessa atualmente uma grave crise política.

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