O banco central do Brasil decidiu manter a taxa de juro diretora (Selic) nos 6,5% pelo sétimo mês consecutivo, naquela que deverá ter sido a última reunião presidida pelo atual governador, Ilan Goldfajn.

O comunicado que acompanha o anúncio da decisão, provavelmente a última do governador Ilan Goldfajn, afirma que “os riscos de inflação moderaram-se”, mas alerta que a “frustração das expetativas sobre a continuação de reformas” arrisca o regresso das pressões sobre os preços, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.

Esta decisão dá a impressão de que o banco central vai ficar de fora desta fase da reforma das pensões, que pode ser mais longa do que o inicialmente previsto, e só tomará decisões sobre a Selic depois”, comentou o economista-chefe da ARX Investimentos à Bloomberg.

“A continuidade do processo de reformas e ajustes necessárias na economia brasileira é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”, afirma o Comité de Política Monetária no comunicado que mantém a taxa diretora no nível mais baixo de sempre.

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