O esloveno Aleksander Ceferin foi esta quinta-feira reeleito presidente da UEFA para os próximos quatro anos, no 43.º congresso anual do organismo de cúpula do futebol europeu, numa eleição em que era candidato único.

O advogado, de 51 anos, foi reeleito por aclamação, em Roma, onde decorre o congresso, depois de todas as 55 federações terem aprovado e aplaudido a eleição. O sétimo presidente da UEFA assumiu o cargo em setembro de 2016, em substituição do francês Michel Platini, banido pelo Comité de Ética da FIFA devido a irregularidades financeiras.

“Nos próximos anos, vamos atacar as regras do fair play financeiro, para estabelecer um equilíbrio no futebol europeu”, disse Ceferin, no discurso após ter sido confirmado, em que mencionou vários objetivos e desafios para o próximo mandato.

Presidente da UEFA garante que não haverá Superliga europeia

O presidente da UEFA, o esloveno Aleksander Ceferin, disse esta quinta-feira no 43.º Congresso do organismo, em Roma, que enquanto liderar o organismo “não haverá Superliga” na Europa, pretendendo continuar a proteger a Liga dos Campeões de futebol.

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No discurso antes de ver confirmada a reeleição, uma vez que é candidato único a novo mandato no organismo de cúpula do futebol europeu, Ceferin garantiu que a sua liderança e a de Andrea Agnelli, na Associação de Clubes Europeus (ECA), garantem a manutenção da Liga dos Campeões.

“Enquanto liderarmos estas duas organizações, não haverá Superliga. Isso é um facto”, disse o esloveno, que lembrou ainda que a intenção de quebrar com o modelo já tinha surgido em 2016, quando assumiu o cargo, por uma série de clubes de elite.

O dirigente considerou ainda que os clubes que saíssem da Liga dos Campeões iam “perder o estatuto nos corações das pessoas” e ficariam “com apenas o passado como verdadeiramente grande”, pedindo aos clubes para se afirmarem contra a ganância.

No mesmo discurso, Ceferin anunciou ainda não querer ser um “‘yes man’ que leve outros líderes à queda”, referindo-se ao plano do presidente da FIFA, Gianni Infantino, de injetar mais de 25 mil milhões de euros para transformar o Mundial de clubes e criar uma Liga das Nações global.