Congressistas democratas pediram na quarta-feira ao diretor do FBI que investigue a Organização Trump — do Presidente dos Estados Unidos — por ter usado pelo menos uma vintena de trabalhadores latino-americanos sem documentos nos seus campos de golfe.

“Estamos a escrever para pedir uma investigação federal completa sobre as alegações preocupantes de ex-funcionários da Organização Trump que mostram possíveis violações das leis civis e criminais”, afirmaram numa carta o grupo de congressistas, enviada a Christopher Wray.

O documento foi remetido pelo deputado Raul Grijalva e assinado por Yvette D. Clarke, Nydia Velazquez, Joseph Kennedy III, Andre Carson, Darren Soto, Jimmy Gomez, Bonnie Watson Coleman e Tom Malinowski.

Cerca de vinte ex-funcionários dos campos de golfe de Trump em Westchester (Nova Iorque) e Bedminster (Nova Jersey) afirmaram terem trabalhado sem documentos para as empresas do Presidente dos EUA.

De acordo com uma investigação realizada pelo The Washington Post, a direção do clube de Bedminster, que Trump frequenta nos fins de semana de verão, contratava funcionários originários da Costa Rica, El Salvador, México e Guatemala que viviam no bairro de classe operária Bound Brook, em Nova Jersey, e que antes do amanhecer eram colocados em carrinhas para irem trabalhar para o campo de golfe todas as manhãs.

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