A secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, assegurou, em declarações à TSF que vai retomar o diálogo com os sindicatos sobre a recuperação do tempo de serviço congelado nas carreiras dos professores. E garantiu que os sindicatos serão as primeiras estruturas a serem informadas das datas para a retoma das negociações.

A afirmação da governante surge depois de, na quarta-feira, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, ter dito aos jornalistas que os professores ponderavam fazer greve às aulas do 12º ano, no terceiro período, comprometendo a entrada no ensino universitário de milhares de alunos, caso o Governo não ceda e continue a congelar o tempo de serviço. O Ministério da Educação não esconde a preocupação mas acredita que haverá condições para terminar o ano letivo. Mário Nogueira frisou que a pressão sobre o Governo tinha de ser feita agora, na reta final da legislatura, criticando o primeiro-ministro por ter menosprezado a hipótese de abertura de negociações.

Já Alexandra Leitão disse na manhã desta quinta-feira que “a negociação não parte do zero. É uma nova negociação, imposta pela lei do Orçamento para 2019, mas a Lei do Orçamento de 2018 foi cumprida e culminou com a aprovação de um decreto-lei que permitia a recuperação de três anos de serviço, o que representou um esforço considerável de aproximação da parte do Governo”.

Está marcada, por enquanto, para março uma manifestação nacional dos professores.

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