O setor dos bens e serviços ambientais gerou 4,8 mil milhões de euros de valor acrescentado bruto em 2016, mais 10,8% que em relação ao ano anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta segunda-feira.

O valor acrescentado bruto gerado em 2016 pelo setor ambiental representou 3% do total gerado na economia nacional, enquanto em 2015 tinha representado 2,8%. O setor gerou no total 12,4 mil milhões de euros, o equivalente a 3,8% da produção nacional, exportou 2,5 mil milhões de euros (3,5% do total das exportações portuguesas) e deu emprego a 105.463 pessoas (2,4% dos empregos).

Ainda em 2016, gastaram-se em Portugal 2,2 mil milhões de euros em proteção do ambiente, menos 6,3% do que em 2015, o que se explica, segundo o Instituto Nacional de Estatística, pela “diminuição do investimento e o aumento das transferências recebidas do resto do mundo”.

Por setor, foi a gestão de recursos energéticos o mais relevante, representando 46,1% do total da produção de bens e serviços ambientais em serviços como a produção de energia a partir de fontes renováveis, poupança de energia e minimização das energias fósseis como fontes. O segundo mais importante, que representou 16,5% do total da produção em ambiente, foi a gestão de resíduos, seguido da gestão da água, que representou 10,8%.

Entre 2015 e 2016, a gestão de recursos aumentou a produção em 7,7% devido a fatores como o “ano hidrológico favorável e pela maior produção de equipamento associado às energias renováveis e à eficiência energética”.

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