As administrações dos hospitais onde decorre a greve cirúrgica dos enfermeiros aguardam instruções do Ministério da Saúde para saber como agir perante o parecer da Procuradoria-geral da República (PGR) esta terça-feira publicado.

O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, disse à agência Lusa que as administrações dos hospitais têm de aguardar por indicações do Ministério da Saúde “para saber como devem atuar”, depois da homologação e publicação do parecer do conselho consultivo da PGR sobre a greve dos enfermeiros em blocos operatórios.

O parecer considera a greve ilícita por não corresponder ao pré-aviso e porque o fundo usado para compensar a perda de salário não foi constituído nem gerido pelos sindicatos que decretaram a paralisação. Este parecer refere-se à primeira greve cirúrgica, que decorreu entre novembro e dezembro, e não à greve que ainda decorre até ao final do mês, uma paralisação nos mesmos moldes e que também recorreu ao fundo de financiamento.

Greve dos enfermeiros é ilegal por não corresponder ao pré-aviso, refere PGR

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